22.

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! JJ !

Acordo com batidas na porta e Kiara desesperada.

- JJ, se esconde! - ela disse baixinho.

- Kiara, abre a merda da porta! - ouvi a voz de Anna Carrera.

Puta que pariu.

Fui para baixo da cama e fiquei ali.

- Calma mãe!!!! Tô trocando de roupa! - Dava para ver os pés de Kie colocando um shorts.

Logo, a morena abriu a porta e Senhora Carrera entrou brava.

- Por que sua porta estava trancada? Ah e outra, precisamos conversar!! - Anna dizia furiosa. - Sei que foi para casa da sua irmã escondida e depois dormiu na casa daquele pogue! - acusava brava. - você está proibida de voltar para a casa da Alex!

- MÃE! - Kiara repreendeu alto. - Qual é o seu problema com os meus amigos? Por que tudo que me deixa feliz você me proíbe? - Kie soava extremada brava.

- Cale a boca, sua merdinha! - Anna gritou, o silêncio se estabeleceu e eu conseguia ouvir os suspiros alto de Kie. - Pronto e acabou! Se eu te ver com mais um pogue, vai morar com seu Tio Roger!

Kie estabeleceu-se em silêncio, mais eu ouvia os soluços... ela estava chorando.

- você me ama? - ouvi a voz doce que no momento estava fraca, dela.

- óbvio que eu te amo, Kiara, não seja burra!

- então por que me trata de um jeito tão desprezível? - Anna não respondeu. - pode sair do meu quarto? Por favor.

Vi os pés de Anna irem até a porta e ela ser fechada e trancada por Kiara.

Saí debaixo da cama e fui desesperado abraçar Kie.

- eu não aguento mais isso, JJ... - Kie falou abafada, com as mãos no rosto.

A abracei fortemente e ela agarrava a minha cintura. Beijei sua testa em meio o abraço.

- Ela não me ama... - eu tinha uma vontade de protegê-la de tudo e todos.

Fechei os olhos e a abracei mais forte.

- Vamos sair de casa, a energia daqui tá péssima! - eu disse separando o abraço e ela limpou o rosto e deu um risinho.

Saímos de fininho pela porta dos fundos e fomos até a caminhonete. Kiara não estava em condições de dirigir, então eu dirigi.

Nos levei até o restaurante favorito de Kiara. Ela sorriu fraco ao ver onde eu estava estacionando.

Saímos do carro, adentrando ao Kabby's fries. Nos sentamos na primeira mesa e ela assim que sentou, disse:

- Obrigada, Jay.

- estou fazendo o mínimo, Kie. - digo.

Seus olhos castanhos estavam avermelhados pelo choro e sua feição não estava 100% bem.

- não pense nela. Por favor, você só se remoerá cada vez mais. - Eu digo sério.

- é difícil, JJ, as palavras dela ficam se repetindo na minha cabeça, dizendo que eu sou coisas que eu não sou e... dói. Dói demais. - ela dizia atordoada.

A abracei de lado, colocando sua cabeça colada no meu peito.

A garçonete veio e fizemos nossos pedidos.

Depois que chegou, comemos e eu fui tentando a alegrar mais.

➷ 𝐈𝐃𝐈𝐎𝐓𝐀 »» 𝗝𝗶𝗮𝗿𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora