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JJ's phone

JJ's phone

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! JJ !

Eu estava sem notícias de Kiara por pelo menos uma hora e pouquinho. Eu estava preocupado para um cacete, liguei para Kie pelo menos umas vinte vezes, mas todas deram na caixa postal.

Eu apertava cada vez mais forte o volante, á espera da morena, mas sem sinal dela. Fiquei me torturando dentro daquele carro por mais alguns minutos, porém não aguentei e fui atrás. Saí do carro batendo a porta e fui até a varanda, onde não tinha ninguém, felizmente. Escalei aquele deck e subi no telhado, e consegui ver a janela do quarto de Carrera.

Ela estava lá, ela estava de cabeça baixa, soluçando, com as mãos fechadas e que aparentemente, tremiam. Fechei os olhos com força, e travei minha mandíbula.

Que merda eles disseram para ela??

Tentei abrir a janela e felizmente consegui. Assim que abri ela levantou a cabeça, e me olhou.

Ela me olhou com aquele olhos castanhos caramelizáreis, brilhantes e cheios d'água. Eu apenas entrei no quarto e a puxei para um abraço forte e caloroso.

Ela soluçava em meu peito, nunca vi Kiara nesse estado.

Já a vi chorando diversas vezes, principalmente por causa de sua família, mas nunca desse jeito.

Eu acariciava seus cachos definidos enquanto ela molhava minha camiseta com suas lágrimas salgadas.

- meu pai traiu minha m-mãe. - ela saiu delicadamente do abraço e me olhou nos olhos.

Suspirei.
Puta merda, como a família dela sempre consegue ser tão problemática???

Ela nunca vai ter paz??

Beijei o topo de sua cabeça e sussurrei:

- você vai morar comigo a partir de hoje, Kie. - eu disse calmo. - não vai ter mais que passar pelas suas merdas na sua família, ok? Sem sua mãe e sem seu pai.

- Jay... não eu... eu me viro, eu tô bem, ok?? - ela se afastou de mim levemente e limpou as lágrimas.

Assim que ele limpou as lágrimas com suas mãos, estranhamente, manchou de leve sua bochecha com sangue.

Mas o que?

- o que é isso? - limpei sua bochecha, perguntando.

Ela olhou para a palma da mão de relance e eu também olhei e apenas vi algo vermelho.

- merda.

Eu abri a palma da sua mão bem devagar e vi as marcas de unhas. Ela apertou até sangrar. Aquilo doeu mentalmente em mim. Vê-lá vulnerável assim me machuca.

Peguei sua mão e a beijei, beijei sua mão olhando em sua imensidão castanha no olhar. Colei nossas testas e eu disse:

- você nunca mais vai fazer essa merda se isso depende de seus pais. - eu praticamente afirmei.

Apenas vi uma lágrima caindo pela sua bochecha. A abracei e beijei sua testa. E ela deitou em meu colo e ficamos lá, apenas aproveitando o momento de carinho.

➷ 𝐈𝐃𝐈𝐎𝐓𝐀 »» 𝗝𝗶𝗮𝗿𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora