CAPÍTULO 12

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𝐀𝐌𝐄𝐋𝐈𝐄'𝐒 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖

Eu estava estranha faziam dias, uma sensação me invadia o peito a cada coisa que acontecia ao meu redor, tudo se intensificou após minha transformação, meus irmãos me alertaram dizendo que cada um deles desenvolveu um dom, após seus 16 anos, alguns ficaram mais fortes, outros mais rápidos, já eu fiquei com isso no peito.

Toda vez que algo estava errado meu peito doía, logo em seguida alguém passava por uma situação de perigo, tinha medo de que algo estivesse perseguindo quem eu amo, mas eu estou disposta a lutar e me entregar por inteira para proteger todos, não posso deixar que nada de ruim aconteça.

— Como vai minha dama? - me assusto com a voz rouca em meu ouvido e fecho meus grimórios.

Me viro assustada e suspiro ao ver quem era.

— Como entrou em meu quarto, Edmundo? - pergunto estressada já que os feitiços estavam tirando minha paciência.

— Pela janela, como sempre... Mas o que anda fazendo? Sempre está com a cara enfiada em todos esses livros - percebo que ele tentava ver os grimórios e me levanto o empurrando pra janela.

— Estou ocupada, Edmundo, me diga o que quer - resmungo.

— Vim lhe convidar para cavalgar um pouco, anda tão estressada, precisa relaxar, que tensa - ele segura meus ombros e suspiro.

— Estou ocupada, podemos ver os cavalos depois - cruzo os braços.

— Amelie, temos 16 anos, faço 17 em breve, então aproveite enquanto nos resta tempo.

— Eu realmente preciso fazer algo importante, por favor Edmundo - digo começando a ficar brava.

— Vamos Amelie, deixe de ser tão rabugenta - ele me pega pela cintura indo até a janela comigo.

— Prometo que vai se divertir um pouco, apenas um pouco, princesa - saímos do meu quarto pulando a janela e bato repetidas vezes em seus braços.

— Você é sempre tão cabeça dura, Edmundo, vamos logo ver esses cavalos antes que eu endoide com isso - nos afasto.

— Quero lhe divertir um pouco, mas além de tudo quero pedir algo - o olho confusa.

— E posso saber o que seria? - pergunto andando em sua frente até o estábulo

— Por enquanto surpresa - ele diz abrindo o portão para mim.

— Tudo bem, posso lidar com isso - resmungo.

— Eu queria lhe pedir desculpas por não lhe retribuir em seu aniversário, querida... Sei que deveria lhe tratar bem por ser uma data especial para você, apenas me assustei - Edmundo diz segurando minhas mãos.

— Está pedindo desculpas atoa, não deveria retribuir por ser meu aniversário ou muito menos como forma de me agradar, deveria retribuir em forma de amor, mas se não sente o mesmo deveria ter me dito, não sabe... - sou interrompida por um beijo violento de Edmundo.

Fazia tanto tempo que não nos beijavamos com tanta intensidade, sua língua trabalhava em perfeita harmonia com a minha, cada toque seu pelo meu corpo, suas carícias, tudo nele me deixava louca.

Não consigo resistir tanto ao ósculo e retribuo necessitada, puxo levemente seus fios de cabelo da nuca e arfo com seus apertos em minha cintura.

— Eu te amo, quero que entenda isso, lamento por não ter demonstrado como queria, por isso quero selar nosso amor com um namoro, quero que nossos corpos e auras se tornem um só - Edmundo interrompe o beijo ofegante e segura minhas mãos.

𝐎𝐑𝐈𝐆𝐄𝐌 𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐋𝐃𝐈𝐂𝐀𝐎 ✵ 𝐍𝐈𝐊𝐋𝐀𝐔𝐒 𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora