Capítulo 29 - A verdade próxima.

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(Seu nome)

— Eu não vou comer isso — aponto para a torta de abóbora em cima da mesa.

— Nem eu, sente o cheiro disso — ele finge que está com vontade de vomitar. — Eu odeio abóbora.

— Eu também — pego a torta, abro a tampa da lixeira e a jogo lá. — Me sinto mal jogando comida fora, mas a chance deles terem colocado veneno ou algo do tipo aí dentro é grande.

— Com certeza, eu definitivamente não gosto deles. Não quero que eles entrem na nossa casa mais.

— Vou fazer o possível pra evitar — me aproximo do Jake e me encaixo entre as pernas dele. — Sabe de uma coisa? Eles estão mentindo.

— Como sabe disso?

— Tenho certeza que eles não são italianos coisa nenhuma.

— Por causa do sotaque inexistente?

— Também. Você notou? Ryan não gostou da maneira exagerada que Lucy estava agindo, eu vi quando ele apertou a mão dela com uma força maior que o normal. E quando eu falei indiretamente que eles deviam transar, a Lucy começou a tossir como uma doida, como se transar com o próprio marido fosse anormal ou absurdo. Depois ele foi no banheiro e demorou muito lá dentro, quando saiu quis ir embora imediatamente, Lucy concordou sem contestar, sendo que há poucos minutos estava doidinha querendo conhecer o resto da casa.

— Uau, você é incrivelmente boa nisso, em observar tudo.

— Eu devia me formar em psicologia.

— É verdade. E você está certa, o comportamento deles foi muito estranho.

— Eles são agentes infiltrados?

— Não vá tão longe com a sua imaginação, S/n, deve haver uma explicação pra isso.

— Eu prefiro seguir a minha intuição — saio dos braços dele e pego uma garrafa com água na geladeira. — Descobriu mais sobre Richy ou Amy?

— Ainda não, acho que só vamos conseguir informações boas quando nos encontrarmos com os Lewis.

— Ótimo, estou ansiosa por isso.

Saio da cozinha e vou até o quarto tomar banho, quando saio do chuveiro escuto meu celular tocando.

— Oi? — atendo.

— E aí? É o Poke.

— Ah, como vão as coisas?

— Dei meu jeito e providenciei tudo que você precisa. Quando você pode vir buscar?

— Hoje! Pode ser? — pergunto, ansiosa.

— É claro. Venha sozinha e não deixe que ninguém te siga.

— Pode deixar.

Vesti uma roupa para sair e anotei o endereço que Poke me passou, depois vou para a sala falar com o Jake

— Jake?

Eu Sempre Soube (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora