Capítulo 23 - Hot.

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Jake

Depois de arrumarmos a casa inteira, tomar um banho para relaxar era a melhor coisa do mundo. Não sei por quanto tempo fiquei em baixo do chuveiro, deixando a água quente descendo e relaxando os meus músculos. Depois de sair do banheiro, subi as escadas enxugando o meu cabelo e fui até o meu quarto. S/n estava deitada na cama de roupão e mexendo no seu celular.

Por alguns segundos, meus olhos percorreram pelo corpo dela e me lembrei do dia que Lilly nos flagrou no sofá. Tenho certeza de que se ela não tivesse aparecido, S/n e eu teríamos ido mais a frente.

Ela parece perceber que eu estava a encarando e se vira, ficando sentada com as pernas cruzadas na cama. Então, ela também começa a me olhar, os olhos dele desceram do meu rosto ao abdômen, até pararem na minha toalha.

— Você tá bem? — pergunto, atraindo a atenção dela de volta para os meus olhos.

— Estou ótima. Você gosta de massagem?

— Nunca recebi nenhuma.

— Então vem cá.

Faço como ela pediu e me sento ao lado dela.

— Deita de bruços — ordena.

Pego um travesseiro e coloco sob o meu rosto depois que me deito como ela pediu. S/n passou as pernas uma de cada lado do meu corpo e ficou em cima de mim, então senti as mãos dela pressionando o meu ombro. Ela começou a me massagear suavemente, passando aos mãos pelo meu ombro e descendo está as minhas costas. Senti um alívio enorme com aquilo.

— Você está muito tenso, Jake — ela se abaixa e sussurra no meu ouvido. — Devia relaxar mais.

— Você acha?

— Agora vira.

Ela sai de cima de mim e eu me viro, então ela sobe em mim outra vez. S/n se sentou bem acima da minha ereção sobre a toalha, mas não demonstrou surpresa, ela sabia exatamente o que estava fazendo. Ela passou a mão do meu peito até o meu pescoço, depois se ergueu pra frente e me beijou. Comecei a acariciar as costas dela e desci até a bunda, a apertando com força.

— Tira essa toalha — peço.

— Por que eu tiraria? — ela pergunta enquanto beija meu pescoço.

— Porque você quer.

— Tem certeza?

Resolvi entrar no joguinho de provocação dela e comecei a usar as mãos. Tirei o nó que prendia o roupão dela, revelando seu corpo nu bem a minha frente, deslizei minha mão dos seus seios até entre as pernas e massageei o local. Ela começou a arfar com o meu toque, quando estava molhada o suficiente, inseri dois dedos e comecei a marturbá-la.

— Se você continuar assim eu vou gozar — avisa ela.

— É isso que eu quero.

Ela sorriu e voltar a me beijar enquanto rebolava nos meus dedos dentro dela. Continuei com os movimentos na mesma velocidade e intensidade até sentir ela tendo leves esparmos, anunciando que seu orgasmo estava quase chegando. E foi então que eu parei, tirei a mão de lá e ela imediatamente reclamou.

— Por que parou?!

— Você não quis tirar a toalha... — sorrio, perverso.

— Não acredito que você fez isso.

— Você que começou.

Então, ela passa a mão por dentro da minha toalha e começa a me masturbar também, eu gemia baixo contra a boca dela e implorava para ir mais rápido. Ela também parou quando eu estava quase gozando, como eu já imaginava, depois tirou completamente a minha toalha e começou a se esfregar contra a minha ereção.

— Camisinha? — pergunto.

— Na gaveta do armário no seu lado.

— Deixou tudo preparado mesmo.

— Nunca se sabe.

Estiquei meu braço até o móvel e peguei a camisinha dentro da gaveta, abri o pacote rapidamente e coloquei a camisinha sem enrolação. S/n se sentou em mim de novo e introduziu meu pau dentro dela, depois começou a se mover. Segurei o quadril dela ajudando nos movimentos e ela foi aumentando a velocidade das estocadas.

Quis inverter as posições e colocá-la por baixo, então segurei as coxas dela e a coloquei onde eu estava. Ela passou as pernas por volta da minha cintura e me levou para perto, sem me soltar. Continuei a penetrando até que nós dois estivéssemos chegando ao clímax.

Quando gozamos, saí de cima dela e me deitei ao seu lado, nós dois ficamos respirando fundo, tentando recuperar o fôlego. Me levantei para jogar a camisinha fora e buscar água, ela continuou deitada enrolada no lençol.

— Posso te confessar uma coisa? — ela pergunta depois de beber a água.

Volto a me deitar ao lado dela e também vou para debaixo do lençol, só então respondo.

— Pode.

— Eu já cheguei a imaginar antes como seria a nossa primeira vez, inclusive cheguei a pensar que seria naquele dia no sofá, mas alguém acabou interrompendo a gente.

Dei uma leve gargalhada com o comentário dela.

— Então, depois disso, eu fiquei pensando em como seria da próxima vez que a gente quisesse ir mais adiante e em como seria. Foi bem melhor do que eu imaginei.

— Que bom que eu consegui alcançar suas expectativas — respondo, convencido.

— Para de ser exibido — ela me repreende ensaiando ri. — Eu também fui muito bem.

— Fazemos um ótimo trabalho em todos os sentidos, então.

— Somos ótimos parceiros.

Rimos juntos por mais alguns minutos, até que ela se vira pra mim com um olhar cheio de desejo.

— Sabe de uma coisa? Precisamos de outro banho — avisa ela.

Imediatamente entendi o que ela quis dizer e concordei.

— Vamos — ela me puxa pelo braço.

Entramos juntos debaixo da água quente e voltamos a nos beijar, fizemos bom proveito das mãos bobas até que o tesão voltou. A encostei na parede e a ajudei a subir em mim, ela prendeu as pernas por volta da minha cintura e deslizou até o meu pau, o colocando dentro dela mais uma vez. Fiquei a segurando no meu colo enquanto a penetrava, ela se apoiava contra o vidro do box e gemia alto. Estávamos indo tão rápido que não demorou muito para o orgasmo vir outra vez, ela apoiou o rosto no meu pescoço e deu seu último gemido enquanto gozava em mim, saí de dentro dela antes de gozar e terminamos o resto com as mãos.

Eu Sempre Soube (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora