Capítulo 34 - Sequestro.

1K 108 259
                                    

Lilly e tomamos café da manhã juntas no dia seguinte, conversamos sobre algumas coisas e ela foi se aprontar para sair.

— Onde você vai? — pergunto.

— Ver o Dan.

— Você vai muito no hospital, não é? Quer me contar alguma coisa?

— Tchau, S/n!

Dou uma risada assim que ela fecha a porta, eu já havia entendido o que estava acontecendo. Na parte da tarde, como eu não tenho nada pra fazer o restante do dia, me arrumei e saí para dar uma volta pela cidade. Entrei no supermercado e fui até o corredor de bebidas procurar um vinho ou algo do tipo.

Fiquei alguns minutos tentando escolher qual eu levaria, peguei um dos mais caros que tinham e comecei a ler o rótulo, depois disso, senti alguém se aproximando atrás de mim.

— Vejo que tem um bom gosto pra vinhos — Phil sussurra perto do meu ouvido. — Alguma ocasião especial?

— Oi, Phil — me viro pra ele. — Não devia chegar assim atrás de uma mulher.

— Bom, eu conheço muito bem essa mulher. E você não se afastou.

— Isso não importa.

— Então, meu bem, você voltou pra Duskwood? Eu senti sua falta.

— Por enquanto sim. Me conta, o que você tem feito?

— As mesmas coisas de sempre, trabalhando e curtindo umas festinhas aqui e ali — Phil volta a se aproximar de mim e apoia a mão do lado da prateleira, ficando próximo ao meu rosto. — Você está livre agora? Quer dar uma volta?

— Não sei. Pra onde quer me levar?

— Se me lembro bem, você disse que iria até o meu apartamento — ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — O que acha?

Eu conseguia sentir a respiração dele contra o meu rosto, estava tão alucinada na beleza dele que nem passou pela minha cabeça negar o convite. Cheguei a pensar no Jake, em como ele reagiria se soubesse disso, mas também me lembrei do que aconteceu da última vez que estivemos juntos. Jake e eu nunca tivemos nada, ou seja, sou solteira e descompromissada.

— Me leva pro seu apartamento, Hawkins.

(...)

Chegamos no apartamento dele e deixei o vinho sobre a mesa. Phil estava pegando as taças e eu estava sentada no balcão, observando cada movimento dele. Um tempo depois, ele se aproxima de mim e entrega uma taça, bebi um gole do vinho e o coloquei do meu lado, então Phil se aproximou e ficou entre as minhas pernas, com as mãos na minha coxa.

Não me importei com aquilo, talvez eu só precise aproveitar um pouco esse momento para esquecer que estou magoada.

— Posso te fazer uma pergunta? — pergunto.

— Claro.

— Já levou um fora? Ou gostou de alguém que não gostasse de você?

— Sim. Posso te fazer uma pergunta também?

Assinto.

— O motivo de você estar aqui tem algo a ver com a sua pergunta?

— Sim.

— E realmente existe um doido que te rejeite?

— Aparentemente, sim.

— Sabe de uma coisa? Eu não me importo de ser usado.

Eu Sempre Soube (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora