Capítulo 13 - Você...

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(Seu nome)

Jake ficou offline depois que eu respondi a última mensagem dele. No mesmo instante, peguei as minhas coisas e fui correndo até a casa da Lilly. Chegando lá, comecei a dar vários murros na porta até que ela abrisse.

— Você ficou maluca?! — ela me repreende assim que abre a porta.

— Lilly, você não vai acreditar em quem me enviou uma mensagem agora — minha voz sai ofegante.

— Quem?

— Eu preciso tomar água antes, estou quase morrendo.

Lilly me dá espaço para passar e eu vou direto para a cozinha, ela me segue até lá e se senta no balcão enquanto me observa tomar um grande copo de água. Quando recupero o meu fôlego, me sento perto dela e recebo um olhar curioso.

— Vai me dizer quem te enviou mensagem ou não?

— O Jake!

— O Jake? — ela arregala os olhos. — O que ele disse? Ele está bem?

— Sim, ele me disse que está bem — a entrego meu celular. — Olhe, pode ler tudo.

— S/n, isso é maravilhoso!

Lilly sai do onde estava e me dá um abraço apertado. Ela esteve aflita durante esses meses, queria saber se tinha conseguido ajudar o irmão depois de tudo.

— Isso merece uma comemoração. Eu já volto — avisa Lilly.

A vejo se esticando para alcançar a parte superior do armário e pegando uma garrafa, depois ela pega duas taças e volta até mim.

— Hoje nós duas vamos embebedar! — Lilly enche uma taça e me entrega.

— Não sei se isso é uma boa ideia.

— Por que não? Merecemos isso. Todo o nosso esforço pelo Jake deu certo, ele está bem e logo logo vai voltar.

— Você tem razão.

Pego a taça das mãos dela e a bebo de uma vez, sinto a bebida descendo queimando a minha garganta e me arrepio. Depois peço que ela coloque mais.

— Isso mesmo, garota. É assim que se faz — Lilly enche a minha taça mais uma vez e faz a mesma coisa que eu.

Passamos o restante da noite bebendo, ouvindo música e dançando. Perdemos totalmente a noção de tempo e de quantos bebemos. Quando ficamos exaustas, subimos para o quarto dela e dormimos.

(...)

— S/n? — ouço uma voz distante me chamando. — Ei, acorda — dessa vez, alguém começa a me chacoalhar.

Acordo lentamente e vejo Lilly em cima de mim.

— Lilly? Você está péssima.

— Você também não está nada bem.

Me levanto e me sento na borda da cama.

— Que dor de cabeça — reclamo.

— Vou preparar alguma coisa pra você comer, enquanto isso, pode tomar um banho e vestir as minhas roupas.

Faço como ela sugeriu e me preparo para tomar banho. Peguei uma camiseta e um short no guarda roupa dela, depois peguei uma roupa íntima minha que sempre deixo guardada na bolsa. Tomei um banho demorado, escovei os dentes com os dedos e depois fui para a cozinha. Lilly ainda estava no fogão, me sentei no balcão e fiquei a observando.

Eu Sempre Soube (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora