Cap. 55

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Entro em casa com uma cara péssima, me controlando ao máximo para não deixar minhas lágrimas caírem de meus olhos.

Eu estava triste, confusa, decepcionada e me sentindo usada. Será que eu fui apenas um passa tempo para Payton e ele já se cansou?

Subo para o meu quarto e dou de cara com Sabrina na escrivaninha, ela estava fazendo uma atividade de sociologia.

— Nossa, você demor... — ela para de falar assim
que olha para mim, deve estar notável que eu não estou bem — O que houve? — ela diz se levantando.

Lógico que não consegui me controlar com ela, desabei no exato momento em que ela me fez a pergunta.

Enquanto minhas lágrimas rolavam, minha irmã me deu um abraço apertado e ficou passando as mãos pelas minhas costas.

— Sarah, o que aconteceu? — ela pergunta me assim que saímos do abraço, se sentando em minha cama e eu fico ao lado dela, sentada também.

— O Payton... — minha voz sai trêmula.

— O que esse garoto fez com você? EU VOU CAÇAR ELE! — ela diz brava mas eu faço um sinal com a mão para que ela se acalmasse.

— Para começar, ele não nos deu carona, esse não é o problema principal, até porque ele não é obrigado, mas ele não me avisou nada — falo sentindo minhas bochechas ficarem ainda mais molhadas — Tentei falar com Payton o dia todo, mas ele praticamente fugiu de mim e nem se quer olhou na minha cara — digo me jogando para trás, caindo nos meus travesseiros fofinhos.

Ela ficou um tempo calada e eu sabia exatamente o que estava se passando na cabeça dela. Sabrina sempre fica assim quando está tentando achar a solução de algo.

— Você já tentou conversar com ele? — ela pergunta e eu faço que sim com a cabeça.

— Perguntei o que estava acontecendo agora no fim da aula e ele simplesmente saiu, pegou o carro e saiu — digo chorando mais — sem me dar nenhuma explicação.

Ela não sabia o que dizer, na verdade, nem tinha o que dizer nesse caso. Minha irmã apenas me abraçou forte, fazendo com que eu sentisse uma sensação de conforto e segurança.

— Para piorar, Timmy me falou que ele sempre faz isso com as namoradas, pois ele não aguenta ficar tanto tempo preso a uma pessoa — falo chorando mais — Eu pensei... eu pensei que ele realmente sentisse algo verdadeiro por mim.

— Eu vou caçar esse desgraçado, ninguém faz a minha irmã chorar! — ela diz se levantando — Me passa o endereço dele.

— Sabrina, não precisa disso — digo tentando fazer com que ela acalmasse os nervos.

— Não vai passar o endereço? — ela pergunta e eu nego com a cabeça — Ótimo, eu descubro sozinha — ela diz saindo do cômodo na velocidade da luz.

Tentei alcançá-la e fazer com que ela mudasse de ideia, porém, não fui tão rápida e vejo que ela já tinha saído de casa....

Sabrina's point of view:

Eu tinha esse medo desde que esse namoro começou, medo que aquele marmanjo cafajestes machucasse minha irmã.

Porém, eles pareciam realmente se amar e tinha relaxado enquanto a isso, mas quando vi Sarah com aquela carinha de choro, meu sangue ferveu na hora, ninguém faz a minha irmã chorar.

Eu sempre sou uma pessoa muito calma e tranquila, até mexerem com a Sarah....

Não foi difícil encontrar o endereço dele, apenas pedi para Timothée me passar e em pouco tempo já estava em frente ao casarão que o garoto morava.

Bati na porta e esperei que alguém viesse me atender, agora esse merdinha vai me escutar.

Quem faz isso com alguém? A trata como se fosse a coisa mais importante do mundo e no dia seguinte finge que são apenas desconhecidos...

Para minha surpresa, não foi ele que atendeu e sim uma senhora por volta de uns 50 anos, ela usava um uniforme e logo me dou conta que deve ser a funcionária que trabalha lá.

— Com licença — falo controlando meu tom de voz — Posso falar com o Payton?

— O senhor Payton não está mais aqui — ela fala meio ríspida e eu suspiro derrotada. Ela me encara por um longo tempo e logo faz uma cara de surpresa — Você é a menina do papel de parede do telefone dele! Ele mandou que eu entregasse essa carta caso você aparecesse.

Vejo que o papel tinha o nome da minha irmã gêmea e a guardo com cuidado na minha bolsa.

— Ok, obrigada — falo forçando um sorriso — Mas você sabe quando posso conversar com ele?

— Não... — ela fala meio pensativa — Bom, tenho que voltar a trabalhar, tenha uma boa tarde — ela diz fechando a porta.

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Oi gente, bom diaaa
td mto suspeito né
não esqueçam de avaliar e comentar oq estão achando

- xoxo, gg

Fake love - Payton Moormeier Onde histórias criam vida. Descubra agora