𝑴𝑨𝑹𝑽𝑬𝑳, 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑰.

•she is my fire | Tony Stark•

Tema: hot

Ao chegar nos Vingadores a cerca de um ano atrás, eu me senti muito bem vinda. Todos me trataram como se eu já fosse da família, algo que me fez gostar ainda mais deles, como amigos e como uma nova família.

A pessoa que mais demorou a gostar de mim foi o Tony. Por algum motivo, ele não foi com a minha cara no começo, mas depois de muita insistência do Steve, ele decidiu conversar comigo.

—Então você controla o calor?— ele se sentou ao meu lado no jardim onde eu estava meditando.

—Controlo.— o respondi com os olhos ainda fechados e sem demonstrar nenhuma reação.

—Pra quem queria me conhecer, você não é de falar muito.

—Eu não faço questão da sua amizade ou aprovação, e nem da convivência com você. Desde quando eu cheguei você me tratou com indiferença, e não quero que venha conversar comigo por obrigação.— me levantei e fui até a sala de treinamento. Ele ficou sentado sem reação, afinal ninguém nunca tinha falado assim com o mesmo. Ele foi atrás de mim na sala de treinamento.

—Quer uma dupla?

—Não.— configurei a sala para ter o maior nível de dificuldade. Obstáculos começaram a surgir de todos os lugares, assim como os robôs que estavam me atacando.

—Talvez você precise.

—Não acho, Sr. Stark.— o respondi enquanto destruía vários robôs de uma vez.

—Pode me chamar de Tony.— ele ficou me encarando.

—Tá olhando o que?— o encarei de volta depois que destruí os robôs.

—Nada.— ele ficou vermelho e saiu de lá.

—Ele gostou de você.— Clint surgiu na porta da sala de treinamento.

—Não viaja.

—Ele nuca fica vermelho. Nunca mesmo. Ele é o Tony Stark, ele que faz as pessoas ficarem vermelhas.

—Dá um tempo Clint.— devo admitir que minhas bochechas ficaram levemente coradas.

Fui direto para o elevador, e o Tony entrou junto comigo.

—Elevadores, né?— ele carregava um notebook e tentava puxar assunto.

—Sim.— o elevador começou a se mexer mas de repente parou e ficou todo escuro, acendendo uma luz vermelha logo depois.

—Ah, que ótimo.

—O que aconteceu?— soei um pouco desesperada.

—O elevador parou.

—Merda.— comecei a soar frio e ficar ofegante.

—O que foi? Não me fala que você tem fobia de elevadores.— ele soou sarcástico e eu me agachei com as mãos na cabeça. —S/N, você tem fobia de elevadores?— ele se agachou do meu lado e colocou uma mão nas minhas costas.

—Não é nada.— fiquei ofegante e com dificuldade pra respirar.

—Por que não disse isso antes?

—É bobeira.— com certeza não era. Ele viu a minha dificuldade pra respirar e me abraçou.

—Relaxa, eu tô aqui. Talvez não signifique nada, mas eu tô aqui pra te ajudar.— eu retribuí o abraço e fui me acalmando aos poucos.

—Obrigada Tony.

—De nada.— ele sorriu sincero.

—Eu preciso que você vire de costas.— o mesmo deu de ombros e se virou. —Agora eu preciso que coloque esse adesivo no meio das minhas costas.— ele se virou e assustou pelo fato de que eu tinha tirado a minha blusa.