•domínio | John Constantine•

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Tema: romantic.

Guys, esse é o primeiro capítulo de uma fanfic que eu tenho com o John. Ela tem uma parte da galera mágica da DC, tipo a Zatanna, Madame Xanadu e Etrigan. Se gostarem comentem que eu posto a fanfic no meu perfil.

Me lembro bem de quando tudo começou.

Era uma sexta, dia dezoito de novembro. Meu aniversário seria dali a dois meses e alguns dias, mas o aniversário de meu pai seria na semana seguinte.

Eu estava respirando fundo várias vezes antes de conseguir sair da sala principal, na Torre Destino. Como uma morfina de coragem, apertei o colar em minhas mãos e encarei o Elmo do Destino. Era como se ele me chamasse o tempo inteiro, mas ali não era o momento.

Respirei fundo e me virei, usando um portal que dava bem no meio do Salão da Justiça. Meu pai insistiu em ser velado lá, entre amigos e pessoas que entendiam seu sacrifício.

Assim que dei um passo para dentro do lugar, todos os olhares se voltaram para mim. O som de meu salto ecoava no grande Salão, e eu odiava isso. Nunca me acostumei a usar saltos de ponta fina, por mais que aparentava ter nascido andando em um desses. Sempre detestei saltos altos, preferindo em todas as ocasiões, botas.

Me dirigi ao palanque e subi, me virando para os heróis.

—Agradeço pela presença de todos hoje.— respirei fundo. —Doutor Destino foi o fundador da Sociedade da Justiça, que precede a Liga da Justiça. Mas vocês sabem quem foi Kent Nelson? Ele foi a melhor pessoa que eu já conheci. Divertido, paciente, compreensivo, amoroso e sem dúvidas o melhor pai possível. Em seus oitenta e seis anos como super herói ele salvou incontáveis vidas, como a minha e a de alguns de vocês. Eu sinceramente não sei o que falar aqui, não consigo colocar em palavras o que estou sentindo no momento. Então só peço que não se esqueçam do meu pai, e nem do que ele sacrificou para que pudéssemos estar aqui.

Os olhares em sua maioria eram de dó.

Desci da estrutura e comecei instantaneamente a chorar, como uma criança. Clark foi o primeiro a vir até mim, seguido por Bruce e Diana — meus melhores amigos. Eles me abraçaram e disseram palavras carinhosas, enquanto eu me encolhia ali.

Eu odeio a porra do luto.

Eu odeio lágrimas, esse aperto no peito e essa merda toda.

Quando consegui me recuperar, acompanhei o enterro do caixão, em um cemitério particular dentro do Salão.

Me despedi de alguns heróis e me sentei em uma das várias cadeiras em frente ao palanque, onde eu havia feito aquele discurso de merda. Meu pai merecia mais do que aquelas poucas palavras vazias.

Encarava a correntinha dourada em minhas mãos que tinha uma foto dele e de minha mãe, Inza. Era tudo o que havia sobrado dele e dela.

—Você pode até achar que não, mas vai passar.— uma voz soou atrás de mim.

Me virei para ter a visão de Constantine.

Meu pai já falou sobre ele. Um feiticeiro poderoso e habilidoso que se juntou a ele na Liga da Justiça Sombria, quando essa formação foi necessária.

—Assim espero.— suspirei.

—Meu nome é John.

O escutei se aproximar.

—Eu sei.

Uma careta se formou em seu rosto. Ele nunca ia para o Salão, e nem interagia muito com os outros heróis. Exceto pela Liga da Justiça Sombria.

𝑴𝑨𝑹𝑽𝑬𝑳, 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑰.Onde histórias criam vida. Descubra agora