•we have a lot of history | Stephen Strange•

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Tema: sad.

—Valeu por me salvar.— America estava ofegante e abaixada com as mãos no joelho. Ao nosso redor tinham várias partes de um demônio: o Shuma-Gorath.

—O que aconteceu aqui?— escutei uma voz familiar. Ele estava lá: Stephen Strange.

Merda.— sussurrei.

—Ei você, o que...— me virei e ouvi sua voz falhar e America nos olhar em dúvida.

—Oi Stephen. Quanto tempo.— sorri minimamente assim como ele.

—O que aconteceu com você?

6 anos antes

—É isso mesmo o que você quer? Quer terminar tudo?— meus olhos estavam marejados. Naquele momento, tudo o que eu queria era um abraço.

—Você não pode ficar comigo. Eu não sou digno do seu amor, e o meu é venenoso. Você não está segura comigo, e se alguém te atacar? E se... eu não conseguir te proteger? Eu não posso arriscar te perder.— ele já chorava, mesmo que minimamente.

—Por favor, pense melhor. Eu te imploro, meu amor.— apertei a caixinha que estava em minhas mãos.

—Eu já pensei, S/N.

Chorei, pensei, respirei fundo e enxuguei as lágrimas.

—Que assim seja Stephen. Saiba que o meu amor por você foi destruído. Não me procure novamente, eu não quero mais te ver.— não gritei, não insisti, não briguei ou tentei nada. É o Stephen, eu nunca consegui fazê-lo mudar de ideia durante os três anos em que namoramos. Quer dizer, que fomos casados.

E assim eu saí daquele apartamento rumo a casa de uma amiga, sozinha, triste e com um coração totalmente quebrado.

Durante os seis anos seguintes eu treinei magia com a Clea, uma outra amiga minha. E para a nossa surpresa, eu era boa nisso.

O presente

—Pratiquei magia por um tempo. E você?— sorri.

—Salvei o mundo. Virei pó. Coisas do tipo.— ele sempre fez questão de tentar ser superior.

—Ah, legal.

O silêncio era extremamente desconfortável, a situação atual era desconfortável.

—O que tá acontecendo?— America nos olhou.

—Venha comigo, vamos conversar.— Wong levou a garota até uma lanchonete.

—Você... está deslumbrante.— ele não parava de me olhar, como se estivesse encantado por uma pintura rara em um museu.

—Obrigada.— sorri sem graça. —Você também continua muito bonito.

Um sorriso surgiu em seus lábios, e tenho quase certeza que suas bochechas ficaram levemente vermelhas.

Ele ia me responder algo, mas meu celular tocou. Me distanciei de Stephen e atendi o telefone.

Oi mãe!— escutei do outro lado da ligação.

—Peter, oi! O que você está fazendo?

Eu e a Kate estamos assistindo todos os filmes da Barbie.

—Mesmo? Que legal! Olha só, a mamãe vai ter que trabalhar mas vou chegar antes da hora de dormir, ok?

Tá bom.

𝑴𝑨𝑹𝑽𝑬𝑳, 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑰.Onde histórias criam vida. Descubra agora