•and can we have a dog? | Steven Grant/ Marc Spector•

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Tema: hot (leve), cute.

Dois anos, sete meses, três semanas e onze dias.

Esse era o tempo que já havia passado ao lado de Steven e Marc. E eu estava com eles desde aquele fatídico dia, em que dois deuses egípcios ficaram gigantes no Egito.

—Oi Steven!— abri a porta da nossa casa, colocando algumas sacolas de compras na mesinha ao lado da entrada.

Bom, tecnicamente era meu, mas ele passava grande parte do tempo ali.

—Oi S/N!— ele veio até mim e me abraçou, todo fofinho.

—Eu trouxe algumas coisas pra gente fazer pão de queijo. O que você acha?— ele sorriu grandemente.

—Ah, eu amo comida brasileira!— peguei as sacolas de compras e vi ele brigando com o espelho. —Cala a boca Marc! Não, eu não pensei isso. Para de pensar essas coisas! Não. Eu não vou falar isso pra ela!

—Tá... tudo bem?— inclinei a cabeça para o lado, tentando entender o que o Marc tinha falado pra ele que fez o coitado ficar vermelho.

—O Marc disse que você tá muito bonita.— Steven resmungou como uma criança, enquanto encarava o chão. Com certeza ele não disse isso.

—Valeu, Marc! Ele pode me ouvir?

—Pode. Mas você não vai querer ouvir ele, esse cara não fala coisa com coisa...— de repente a expressão dele mudou bruscamente.

—Steven? Tá tudo bem?

—Tá sim. Na verdade é o Marc.— ele falava com mais firmeza na voz, e me olhava nos olhos.

—Espera aí... eu tô namorando com os dois?— nem ele soube responder essa.

—Eu acho que sim. É complicado.

—Isso é incrível! Você em dobro. Tudo o que eu sempre quis.— o abracei e ele demorou um pouco a corresponder o abraço, mas se sentiu confortável e relaxado depois de um tempo.

—Eu queria saber se você não quer fazer uma coisa diferente.— ele sorriu sugestivo, segurando firme na minha cintura.

—Uau, você é bem diferente do Steven.— estremeci ao seu toque. Desculpa a escolha de palavras, mas puta que pariu, que homem da porra.

—O que você acha?— sua expressão mudou novamente e vi ele ficar extremamente desconfortável com a pouca distância entre nós. —Desculpe pelo Marc, eu não pensei que ele quisesse aparecer só pra querer faz isso com você.

—Relaxa.— passei os braços ao redor de seu pescoço, e ele - agora mais confortável - me abraçou pela minha cintura.

—E se a gente só deitasse no sofá e assistisse algum filme? Talvez aquele que você gosta, Star Wars ou algo do tipo.

—Depende. Eu vou deitar com o Steven ou com o Marc?

—Quem você— o interrompi puxando ele para mais perto e o beijando.

—Eu gostaria de ensinar algumas coisas pro Steven.— mordi o lábio inferior.

Steven/Marc on

Isso foi de 0 a 100 muito rápido.

Ah Marc, não me diga! Eu não sei fazer isso, e agora!?

Relaxa, vai dar certo. Enquanto vocês se divertem aí, eu vou fazer outra coisa.

Marc! Espera, eu não sei o que fazer!

𝑴𝑨𝑹𝑽𝑬𝑳, 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑰.Onde histórias criam vida. Descubra agora