𝑴𝑨𝑹𝑽𝑬𝑳, 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑰.

•fool in love | Charles Xavier•

Tema: cute, hot (leve, preliminares).

Ps: aqui, a bala não acertou Charles.

Por um tempo, tudo estava na maior plenitude no Instituto. Mas então uma mulher se juntou a nós, S/N Maximoff.

Invulnerabilidade, superforça, velocidade e audição aprimoradas, intelecto acima do comum e uma mulher excepcionalmente alta. Além de sua beleza incomparável.

Ela captou minha atenção de imediato, com sua forma de expressiva de ser e seu domínio.

—Bom dia, Professor.— sua voz ecoou pela minha sala, em uma segunda feira de manhã.

—Bom dia, professora.

Seus olhos dispararam por todo o cômodo e encontraram os meus. O sorriso como sempre estonteante.

—Algo planejado para o fim de semana?

Sei que está lendo minha mente, Charles. Tente ser menos óbvio na próxima vez.

Seu sorriso não era nada casto no momento. Pelo contrário, era inundado de desejo e pensamentos impuros. Vários deles. Com várias taras.

—Pensei em convidar uma amiga para um jantar. Acha que ela aceitará?— continuei a analisando.

—Depende. Fiquei sabendo que você gosta de mulheres que te comandam. Essa informação está correta?

—100%. E quando são mais altas que eu, é melhor ainda.

Ela mordeu o lábio.

—Bom, nesse caso, acho que ela adoraria sair com você.

Seu último sorriso antes de sair do cômodo foi arrebatador. Como uma mulher tão maravilhosa assim pode ser irmã do Peter? Digo, não tenho nada contra o garoto. Mas mesmo assim, como?

—Charles.— uma voz me tirou de meus devaneios. Era o Hank.

—McCoy.

—Os alunos estão exaustos pela semana de provas. Vários deles me pediram para te perguntar se poderiam fazer uma festa amanhã.

—Deixe-me adivinhar: foi ideia do Peter?

Apenas uma pergunta retórica.

—Sim.— viu? Eu já imaginava. E, novamente, como os dois podem ser irmãos?

—Claro, eles merecem.— sorri.

Não demorou muito para o horário de almoço chegar, um dos meus momentos preferidos do dia. Ir ao refeitório, conversar com as crianças e... S/N.

Eu a encarava de longe, enquanto uma garotinha mostrava seus poderes para ela. Tão deslumbrante, um sorriso de orelha a orelha, uma habilidade com crianças. Ela era tão única.

Quando dei por mim, sorria sem parar e com meu olhar travado nela. Mas assim que decidi desviar por alguns minutos, pude perceber de soslaio que Jean estava vermelha. E ela percebeu que eu vi.

—Desculpa, Professor. É que de todos daqui, os seus pensamentos estavam tão altos que era difícil não escutar.— desconfortável, ela se explicou.

—Tudo bem. Não que isso seja novidade para alguém.

Isso é verdade. S/N está aqui há um ano e meio, mas nos últimos cinco meses ela sugou minha atenção e devoção, como um ímã. Segundo os palpites de Raven e Hank, eu estou apaixonado.

Um bobo apaixonado. Era como estava, e tudo por causa de S/N Maximoff. Um bobo apaixonado, que sorri apenas por se lembrar dela.

—Isso é verdade. Você a encara praticamente o tempo inteiro, e uma vez te vi cheirando o ar depois que ela passou.