Pov Violeta Camargo
Depois de mais um dia exaustivo de trabalho, chego em casa querendo apenas um banho e dormir, mas assim que saio do carro, ouço vários gritos vindos da sala.
- tio Matias está surtando de novo- Clarinha fala adivinhando meus pensamentos.
- sim meu amor, vamos lá vê o que foi dessa vez- falo e ela concorda e depois entramos na casa, e vejo que Leônidas está segurando minha irmã, que está querendo ir pra cima do Matias.
- o que está acontecendo aqui?- eu perguntando.
- seu marido é um doido, ele está me chamando de lambisgoia.
- e você me chamando de doido- Matias revida, papagaios, nem aqui em casa tenho paz agora, suspiro frustrada.
- minha rosa, cuidado com o que fala- Lêonidas fala e ouço Clarinha sorrindo
- a única flor da família é a Violeta, e não eu não sou sua rosa Leonidas- fala e dessa vez até eu sorrio dessa vez, ele há dez anos gosta da minha irmã mas, ela sempre pisando no pobre.
- Matias, o que está acontecendo?
- essa lambisgoia não me deixou ouvir musica, e só assim para que eu não ouça os pássaros na minha cabeça- ele fala e eu olho para Heloisa.
- o barulho estava nas alturas, tenha senta paciência- ela responde.
- Leonidas, você consegue cuidar com isso?
- sim senhora- ele fala.
- e você Heloisa pare de implicar com o Matias.
- eu tava quieta, ele que veio com asneiras- resmungas e consegue se soltar de Leônidas- e a proposito, cadê a Dorinha?
- ela não está aqui?- eu pergunto.
- deve está com o patife do Joaquim- Clarinha fala e minha irmã concorda.
- bom.... vou tomar banho e depois desço para comer alguma coisa- falo e vou para meu quarto e Clarinha sobe as escadas comigo e cada uma vai para seu quarto.
...
- obrigada Manuela- eu falo assim que me sento.
- então tia, quais os planos para amanhã?- Clarinha me pergunta.
- tenho uma reunião com aquele patife e o Rafael e você vai junto- falo e ela fica me encarando.
- eu? Porque eu?
- porque sim ora bolas- falo e ela revira os olhos.
- eu não vou ficar entrando em briga de vocês dois, e tenho certeza que vai ter briga.
- ele quem me provoca- respondo.
- do que estão falando?- Heloisa fala e se aproxima da filha, dando um beijo em seu rosto.
- a tia Violeta quer me usar como escudo amanhã em uma reunião- termina de falar e minha irmã me encara.
- isso pra mim tem outro nome- Manuela fala e a encaramos.
- que nome Manuela?- pergunto.
- Ele está enrabichado pela senhora- ela fala e eu cuspo meu suco na mesma hora- eu falo mesmo, comigo não tem lorota.
- Manuela, pare de falar asneiras, o Eugênio não está... enrabichado coisa nenhuma e vamos mudar de assunto- falo já ficando nervosa com isso.
- bom... toda oportunidade que ele tem, está perto de você minha irmã.