boa leitura, espero que gostem
Pov Eugênio Barbosa
Cinco dias se passaram desde que Violeta nos obrigou a irmos nos confessar e até hoje me lembro que quase matei o pobre do padre ao falar que estou apaixonado por uma mulher casada, eu passei quase duas horas pagando a penitencia mas, fiz isso feliz porque estou me aproximando cada vez mais da Violeta.
- então... padrinho... no que tanto está pensando?- Joaquim pergunta, estamos tomando café da manhã- o senhor está tão estranho.
- não é nada Joaquim.
- eu também estou te achando estranho, por acaso andou brigando novamente com a Violeta? Porque não é de estranhar que isso tenha acontecido, a Violeta ama uma briga- Úrsula fala e Joaquim acaba sorrindo disso- tenho é dó do meu filho que vai ter que conviver na mesma casa que aquela mulher.
- Úrsula, eu não quero que fale mais assim da Violeta- falo enquanto os encaro- ela gosta de mandar nas pessoas mas, eu já estou acostumado com isso.
- não gosto quando a defende assim- fala.
- até parece que o senhor está se enrabichando por ela- Joaquim comenta.
- chega... não quero mais ouvir esse assunto, pelo amor de Deus, me deem um dia de tranquilidade- falo já me levantando da mesa.
- você quer paz e trabalha com a Violeta? Ai é pedi demais Eugênio- Úrsula fala e não falo nada, apenas saio dali.
Entro no carro e vou para a fabrica, acho que nunca fui tão feliz em ir para o trabalho, como estou indo agora, e tudo isso por causa da Violeta, a mulher que vem roubando meus sonhos e agora estou mais feliz ainda, por ela está se permitindo.
...
- bom dia Dona Iara, a Violeta a chegou?- eu pergunto assim que vejo a secretaria.
- bom dia Dr. Eugênio, a Dona Violeta chegou sim e está na sala da sobrinha- me fala.
- está bem, obrigado- falo, vou até minha sala deixo minhas coisas e vou até a sala da Clarinha para ver Violeta.
- bom dia- falo para Violeta, Isadora e Clarinha.
- bom dia- as três respondem em uníssono e me sento ao lado de Violeta.
- então, quais as programações para hoje?- pergunto.
- eu vou até campos com a Clarinha, vou visitar uns clientes e ela vai visitar o investigador- Isadora diz e eu olho para Violeta, pois acredito que estamos pensando o mesmo, o caso dela com esse investigador.
- eu não sei se gosto de vocês duas indo para campos sozinhas.
- mamãe, fazemos isso desde quando viemos morar aqui e depois de visitar os clientes vou até a casa da Arminda, estou com saudades da minha amiga- Isadora fala.
- só não voltem tarde- Violeta comenta e eu só quero ver até quando ela vai tratar essas duas como crianças, Clarinha tem vinte e cinco anos e a Isadora tem dezenove e a Violeta insiste em tratar as duas como crianças.
- eu nem sei que horas vou voltar- Clarinha diz.
- e por quê? Prima o que você vai fazer?- Isadora pergunta.
- tenho outras coisas para resolver, e por isso espero voltar pra casa antes das dez da noite- a mais velha fala.
- Violeta... será que podemos conversar um instante?- pergunto a ela.
- está bem.. vamos sim- diz e depois saímos da sala da Clarinha e vamos para a minha sala.
- então.... o que você quer falar?- pergunta ao se sentar na cadeira.