boa leitura, espero que gostem
xxx
Recomeço- cap- 29
Pov Violeta Camargo
Uma semana se passou desde que Clara contou a verdade ao Ricardo, desde então minha menina anda tão cabisbaixa, só sabe chorar e para não ficar tão para baixo, só vai para a fábrica e dá fábrica para casa.
- por favor, prima vamos comigo- Dorinha fala algo para Clara, as duas estão tomando café da manhã, me aproximo enquanto ouço as duas conversando.
- não estou no clima para festa Dorinha- fala.
- sei que está doendo mas, Clara você precisa reagir.
- porque eu fui me apaixonar por ele?- pergunta mais para si, do que para Dorinha, me aproximo, dou um beijo em seus rostos e em seguida me sento.
- bom dia, estão bem?- pergunto enquanto coloco um suco no copo- cadê a Heloisa?
- minha mãe ainda não saiu do quarto- Clara resmunga, nós três nos olhamos.
- será que ela está doente?- Dorinha pergunta
- duvido que seja isso- comento e as duas me olham.
- o que a senhora está sabendo que nós não estamos?- Clara pergunta
- não é nada, é apenas um palpite... A Heloísa tem uma saúde de ferro- falo, ficamos os próximos minutos conversando, Dorinha tenta me convencer a fazer Clara sair, mas a menina está irredutível.
...
- bom dia Dona Iara- falo para a secretaria assim que chegamos à fábrica.
- bom dia Dona Violeta- as meninas a cumprimentam também e depois vão trabalhar, me deixando ainda conversando com Dona Iara.
- o Eugênio já chegou?- pergunto.
- sim, ainda não saiu de sua sala- fala.
- obrigada Dona Iara- falo e depois vou para minha sala, deixo minha bolsa na mesa e em seguida vou para a sala do Eugênio, ele está sentado enquanto toma café.
- bom dia Eugênio- falo ao fechar a porta e me aproximo dele.
- bom dia minha flor- ele se levanta e dá um beijo em meu rosto.
- como você está?- pergunto enquanto ele coloca as mãos em minha cintura.
- agora que você está aqui comigo, está tudo muito bem- em seguida ele roça os lábios nos meus, depois de mais alguns beijos, vamos nos sentar- como as coisas na sua casa estão?
- daquele mesmo jeito, Clara triste e chorando, só sai para vir trabalhar.
- será que tem algo que podemos fazer para ajuda-la?
- eu estou tentando de todos os jeitos anima-la mas não estou conseguindo, talvez ela só precise mesmo de tempo.
- bom... em todo caso, ficaremos de olho, para caso ela precise- diz e eu pego o jornal que está em cima da mesa e damos inicio ao nosso ritual matinal.
- sabe, eu estava pensando uma coisa- ele fala enquanto pego sua xicara de café e bebo um pouco.
- que coisa querido?- pergunto.
- hum... é...- ele começa a falar mas não consegue formular uma palavra, deixo a leitura de lado e fico encarando Eugênio.
- está tudo bem Eugênio?- pergunto.
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