Cap-39

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boa leitura, espero que gostem

xxx

Recomeço- cap 39

Pov Eugênio Barbosa

Finalmente chegou o grande dia da nossa viagem, e só de olhar para Violeta dá para notar que, ela está ansiosa e não é para menos, depois de dez anos ela está indo visitar o tumulo da filha pela primeira vez.

- ei, vai dá tudo certo- comento enquanto me aproximo de Violeta, pego sua mão e em seguida beijo sua testa, ela então envolve os braços em minha cintura, ficamos abraçados por alguns minutos.

- obrigada por isso, eu queria ir lá mas, estava com medo e não queria ir sozinha- me fala, me afasto um pouco dela, aliso seu rosto.

- eu sempre vou está com você meu bem e sei que isso é importante pra você, vamos fazer isso juntos- ela dá um sorriso, não é aquele sorriso que eu amo mas, já é um começo, pode ser difícil mas, ela vai passar por tudo isso e eu vou está junto com ela enfrentando tudo o que vier pela frente.

- obrigada por isso Eugênio, obrigada mesmo- diz.

Olho para o relógio e já estamos indo pois já estamos na hora de pegar o trem, saímos da minha sala e vamos até a mesa de dona iara.

- Dona Iara, já estamos indo- comento.

- boa viagem.

- você tem o numero do hotel não é?- Violeta pergunta e a mulher confirma- qualquer coisa é só ligar e, por favor, fique de olho aqui, digamos que minha sobrinha tem um pavio bem curto.

- pode ficar tranquila dona Violeta, ficarei de olho mas, tenho certeza que não vai ter nenhum problema.

- em todo caso, fique de olho- ela concorda, pegamos nossas malas e vamos direto para a estação de trem.

O caminho foi feito em silencio, Violeta está presa em seu próprio mundo e eu prefiro não falar nada, que quando tiver a vontade, ela vai começar a falar.

...

- estou com medo Eugênio- ela fala depois de um tempo de viagem.

- eu entendo mas, não precisa.

- ela deve me odiar por passar tanto tempo sem ir lá- diz, me olha e vejo seu olhar triste.

- não diga isso Violeta, tenho certeza que de onde ela está, te ama e entende seus motivos para não ter ido lá ainda.

- você acha mesmo?- pergunta

- claro que sim meu bem, não fica pensando nisso, você não foi antes e isso não te faz uma péssima mãe, você sempre foi uma mãe incrível- digo pegando sua mão e a aperto fazendo um leve carinho.

Ela encosta a cabeça em meu ombro, passo a alisar seu cabelo, foram raras as vezes que eu vi Violeta tão frágil como ela está agora, mas também é compreensível.

O resto da viagem foi tranquila, Violeta acabou dormindo em meu ombro, passei um bom tempo alisando seu cabelo, toda vez que a tenho em meus braços, sinto uma paz tão grande, a realização de um sonho que antes eu achava ser impossível, mas agora estamos juntos e felizes, e eu vou está com ela, para o que ela precisar e sei também que ela está comigo.

..

Algumas horas depois, finalmente estamos chegando em Belo Horizonte, Violeta ainda estava adormecida em meus braços, mas eu tive que acorda-la, então com cuidado começo meu serviço.

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