espero que gostem, boa leitura
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Recomeço- cap 19
Pov Eugênio Barbosa
Ficar em casa sozinha está me deixando maluco, então resolvi me arrumar e ir para o cassino, depois de alguns minutos acaba chegando ao local, entra e vai direto pedi uma bebida.
- Eugênio, que bom te ver aqui- Constantino fala assim que eu pego minha bebida.
- boa noite meu amigo, estou precisando de um pouco de bebida- falo
- o que foi que aconteceu? Algum problema na fabrica?
- não, na empresa está tudo bem, eu é que estou aos frangalhos- ele então pede uma bebida e me acompanha.
- problema no amor?
- você sabe, eu amo a Violeta mas, não é bem isso que está acontecendo, ainda estou chocado com as cobras que coloquei em minha casa, Úrsula e Joaquim me magoaram tanto que ainda custo a acreditar que eles foram capazes de me roubarem.
- imagino sua decepção mas, agora os dois vão pagar- fala e eu bebo o uísque de uma vez só.
- só o Joaquim que foi preso, a Úrsula ainda está à solta por ai e isso me preocupa, pois tenho receio que ela vai fazer alguma coisa- comento e ele me encara.
- então, nesse caso é melhor você avisar a Violeta e ao delegado também, assim todos já ficam cientes de que pode ela pode aprontar alguma coisa.
- vou fazer isso amanhã mesmo mas, mudando de assunto, como as coisas na sua casa estão?
- agora que minha sogra foi embora, as coisas estão mais calmas- fala e eu acabo sorrindo com isso, Constantino e a Dona Santa não se dão bem.
- fico feliz por você meu amigo, se bem que, a Dona Santa é uma mulher a frente do seu tempo.
- a frente até demais- resmunga
- meu amigo, não é implicância com ela?- me atrevo a perguntar.
- não é não Eugênio, ela me atormenta tanto, que você não faz ideia- comenta sorrimos em seguida.
..
Saio do cassino mas, ainda sim, não quero ir pra casa, então entro no carro e vou até a fazenda, talvez tenha sorte e Violeta ainda esteja acordada.
- Clara, o que faz acordada aqui fora?- pergunto assim que saio do carro e vejo a menina sentada sozinha e no escuro.
- o que VOCÊ está fazendo aqui há essa hora?- pergunta e eu me aproximo dela e me sento na cadeira vazia.
- responde minha pergunta primeiro- falo e ela acaba sorrindo.
- estava pensando Eugênio- comenta.
- e tinha que ser aqui fora nesse vento frio e sozinha? Algum problema acontecendo?
- porque a gente sofre por amor Eugênio?
- o que foi que aconteceu?
- o ricardo- fala e apoia a cabeça em meu ombro e aliso seu braço.
- ele te fez algo?
- eu não aguento mais essa situação toda eugênio, porque eu me apaixonei por ele?
- porque ele te fez sentir especial, te deu atenção e mesmo que você não queira, acabou se deixando levar e isso não é errado.
- como não? ele é casado e isso pode acabar com o nome da nossa família.