Cap-44

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boa leitura, espero que gostem

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Recomeço- cap 44

Pov Eugênio Barbosa

O dia hoje começou com um lindo sol, e eu imaginava que iria usar isso para poder sair com a Violeta, às vezes ainda sinto que ela está mal por causa do que aconteceu anos atrás, quando perdeu a filha mais velha, perder a filha já não é algo bom, mas depois de dez anos, descobri que a filha foi morta pelo próprio pai, deixa tudo pior ainda, as vezes sinto que ela ainda tem algumas crises, tristezas e acho que isso é normal mas, eu queria poder fazer mais por ela e justamente por isso eu queria poder leva-la para dá uma volta pela cidade mas, agora parece que alguém lá em cima não queria que eu fizesse isso.

- ai meu pai amado- ouço o grito da Violeta ao entrar em minha sala, sei que ela não gosta de chuvas fortes assim.

- o que foi agora meu bem?- pergunto, me levanto e vou até ela e a puxo para um abraço.

- essa chuva que não passa logo, queria ir para minha casa Eugênio- ela fala, fico alguns segundos alisando seu cabelo e em seguida vamos para o sofá, ela se ajeita em meus braços e fica brincando com meu anel.

- fica calma meu amor, estou aqui com você- digo e em seguida beijo sua testa, ela sorrir e em seguida roça seus lábios nos meus.

- obrigada...- comenta e em seguida fica alguns segundos em silencio, o que é muito estranho, já que ela não fica muito tempo em silencio.

- está tudo bem meu amor?- resolvo perguntar, ela se ajeita melhor em meu colo e em seguida fica me encarando.

- isso tudo é estranho- ela comenta e a olho sem entender.

- o que é estranho meu bem?- continuo alisando seu cabelo.

- sei que é errado fazer comparações mas, quando eu morava em Belo Horizonte e tinha chuva assim, o Matias ficava o tempo todo falando ser fricote, ele dizia que eu já não era mais criança e que tinha que parar com isso, porque nem mesmo a Isadora era tão medrosa como eu, eu me sentia tão mal com isso- fala- e agora tem você me tratando com tanto carinho, me defendendo mesmo quando eu te irrito.

- o Matias não era um grande exemplo de homem e ele não está mais aqui, não pode mais te fazer sofrer, e agora estou aqui com você e vou te ajudar a superar o que tanto te machuca- falo e ela sorrir.

- eu amo tanto você Eugênio, mas tenho medo de te perder, de não ser suficiente para você- comenta enquanto alisa meu rosto.

- só de saber que você também me ama, e que estamos assim juntinhos já me deixa tão feliz meu benzinho.

- vou tentar melhorar e ser uma companheira melhor pra você.

- Violeta, não precisa disso, amo você do jeitinho que você é, até mesmo quando é uma chata de galocha- e como resposta ela dá um tapa em meu braço.

- eu sou uma chata de galocha Eugênio, e você ainda fala que me ama- resmunga e eu sorrio e em seguida a beijo delicadamente.

- você é chata de galocha sim senhora, e eu posso passar horas aqui enumerando tudo- resmungo.

- então começa- ela diz.

- agora?- pergunto.

- é... agora, não temos muito o que fazer, essa chuva não vai nos deixar ir embora- ela comenta- então querido... começa a falar agora, o que tem tanto nessa sua lista ai?

- vou organizar tudo e depois eu te mando.

- ah, então isso só comprova que você não sabe o que vai me falar- ela responde.

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