Cap-37

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boa leitura, espero que gostem

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Recomeço- cap 37

Pov Eugênio Barbosa

Uma semana se passou desde a morte de Matias, Violeta e Dorinha vem tentando a todo custo superar a notícia que, foi o próprio Matias quem matou a própria filha e acusou um inocente, o baque foi tanto que Violeta ficou as frangalhos, a filha que ela tanto amava, aquela que a fez mãe a primeira vez, a menina que tinha uma vida toda pela frente, teve seus sonhos interrompidas pelo pai intransigente, que queria controlar todos seus passos.

- então, que cara é essa Eugênio?- Clara pergunta ao entrar na sala do quase tio.

- que cara? Do que está falando Clara?

- você não me parece bem, por acaso brigou com minha tia?- se senta de frente pra ele.

- não briguei com ela, muito pelo contrário- se ajeita na cadeira e fica olhando a menina.

- então... que cara é essa?

- porque você está aqui na minha sala e não da sala da Violeta?- pergunta.

- você precisa ir até o centro assinar uns documentos, de um novo contrato- se você não brigou com a minha tia, porque está com essa cara de quem comeu e não gostou?

- eu não briguei com a Violeta, eu estou preocupada com ela, saber que o Matias matou a Elisa foi demais pra ela, temo que dessa vez seja mais difícil pra ela superar, acho que dez anos atrás foi mais fácil pra ela, porque ela achava que era um cara que ela não conhecia, agora é diferente.

- eu nunca gostei do Matias, mesmo criança eu sempre tinha um pé atrás com ele, sabe, eu sentia que tinha algo de errado com ele, na época não sabia bem como explicar isso, e à medida que fui crescendo isso foi ficando claro, nas férias eu ia passar uns dias lá e isso foi ficando cada vez mais claro, e também as cartas que eu trocava com a Elisa, ela falava que mesmo o amando muito não aguentava o jeito controlador dele.

- eu só o conheci depois da doença e também não gostava dele, mesmo antes do meu envolvimento com a Violeta achava que ele era um perigo pra ela, e depois de tudo que ele fez, e agora mesmo que pessoas estejam magoadas fico feliz que tenha acabado.

- concordo com isso e eu preciso da sua ajuda, minha mãe e a tia precisam fazer as pazes, o clima lá em casa está ficando muito complicado, não aguento mais ver as duas brigando, elas sempre foram melhores amigas e por causa do traste do Matias, estão sem se falar.

- eu já falei com a Violeta sobre isso, ela só fala que precisa de um tempo para processar tudo mas, agora depois dessa bomba que caiu nessa família, ela só precisa de mais um empurrãozinho.

- e será que você não consegue dá esse empurrãozinho?

- vou falar com ela de novo- diz- e você e o Ricardo como estão?

- estamos indo bem, você acha mesmo que ele vai pedi o desquite pra esposa pra poder ficar comigo?

- ele já não disse que vai fazer isso?- pergunto e ela concorda- então, se ele disse isso, é porque vai, agora você só vai precisar esperar.

- eu tenho medo Eugênio, depois que ele descobriu sobre o aborto eu ando pisando em ovos com ele, tenho medo de fazer qualquer coisa e ele acabar me deixando de novo.

- se vocês dois estão planejando viver juntos, devem conversar e resolver todas essas pendencias- falo e ela concorda, ficamos conversando mais um pouco e depois vamos para o centro, pois precisamos resolver algumas coisas, depois de tudo pronto vamos almoçar juntos, e depois ela vai até o escritório do Ricardo e eu volto para a fábrica, estou ficando roxo de saudades da minha flor.

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