Amigos imaginários, quem nunca teve um? Para te fazer companhia, brincar com você quando estava sozinho...
Como qualquer criança, Lua também teve seus amigos. Então chega a parte de esquecer eles quando cresce.
Lua não conseguiu esquecer Lucas, seu...
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Segunda novamente. No final de semana sai com os meninos e a Ayla, Lucas foi junto. Na sexta fiquei com o Lucas até ele se despedir pra ir trabalhar, quando fui dar tchau o beijo na bochecha sem querer foi no canto da boca porque ele também virou o rosto. Morri de vergonha na hora e ele só sorriu e saiu como se nada tivesse acontecido.
De tarde minha mãe falou que foi na escola. Eles estão conversando sobre mudar o Felipe de sala. Soube que ele foi suspenso na quinta, sexta e hoje, junto com o Caio e Henrique.
Minha mãe está brava com a escola por ela não querer fazer nada a respeito do que anda acontecendo, mas a única coisa que posso fazer é esperar.
Quando entrei na escola hoje senti que tinha algo muito errado, algo que me falava pra ir embora. Ignorei isso e continue o dia. Conforme passava a aula esse sentimento foi aumentando, me falava pra ir embora e ficar em alerta.
Eu não sei o que estava acontecendo, tudo parecia igual, menos esse sentimento que não ia embora.
Quando beteu o sinal do intervalo foi quando esse sentimento se calou. Tudo indicava que qualquer que fosse a ameaça tinha parado, certo?
Errado.
Eu estava do lado da cantina. Rafael estava falando com o professor de química sobre dúvida em exercícios então era Ayla que estava comigo.
"Estava" no passado mesmo, ela foi chamada por duas meninas para fazer uma entrevista, trabalho da escola. Ela tinha me deixado com uma amiga das duas garotas, que estava olhando a entrevista de longe igual eu.
Estava tudo normal, até que tudo aconteceu em segundos. Um vulto passou na minha frente, fui arrastada e logo jogada em alguma parede.
Quando vezes aconteceu isso comigo?
Varias.
Eu tenho alguma coisa com paredes.
A diferença desse vez é que logo que fui jogada meu cabelo foi puxado com muita força.
- SUA PUTA!
Olhei pra frente e meu sangue gelou e perdi o ar. Ah não.
Gustavo me olhava puto. Puto é pouco, ele estava furioso. Vi poucas vezes ele assim, mas tenho total noção do estrago que faz.
- CADÊ A PORRAS DAS FOTOS?! - ele gritou no meu rosto.
