Estamos no sábado. Voltei para casa com Bryan na sexta, ele vai dormir aqui esse final de semana. Cheguei do trabalho e fui tomar um banho. Ele ficou aqui o dia inteiro na companhia de Sol que - sem nenhuma supresa- amou ele.
Eu acho que tô perdendo minha filha para os outros...
Desci pra sala de banho tomado, bem mais relaxado. É o poder da água quente depois de um dia de trabalho. Bryan estava no sofá, sentado bem confortável, mexendo no celular. Me juntei a ele com meu notebook, coloquei no meu colo e fui atender umas pessoas que me chamaram pelo whatsapp profissional para falar de celulares.
O trabalho nunca para. Além de atender as pessoas na loja também sou um dos contatos que dão para ajuda online. Algumas vezes fico sentado na sala de informática da loja apenas respondendo essas mensagens.
O que as vezes é meio estressante também.
A qualquer segundo as meninas poderiam chegar. Deixei o nome delas na lista da portaria, toda vez que elas vierem aqui não precisam me telefonar só sobem direto.
Tinha terminado a conversa com uma mulher que queria mudar de celular quando a campainha tocou.
Bryan olhou pra mim, coloquei o notebook na sofá e fui abrir a porta. Sorri vendo as duas mulheres que abriram um sorriso enorme no momento que me viram. A primeira, Elise, me abraçou e murmurou algo como "oi chato", depois se afastou deixando a segunda mulher se aproximar.
Fui pego de surpresa quando Lua me deu um selinho demorado, depois me abraçou forte. Eu não espera um selinho tão...urgente. Acho que não era só eu que estava ansioso.
E não posso negar que adoro a ideia de toda vez que a gente se ver o nosso "oi" ser um beijo.
- Oi - falou ainda me abraçando.
Seu perfume meio adocicado entrou pelas minhas narinas chegando no meu cérebro me fazendo perder um pouco o sentido. O seu abraço acalma meu corpo, alivia qualquer estresse presente.
- Oi amor - beijei sua testa quando ela se afastou para me olhar nos olhos.
Ela me soltou e sorriu. Passando por mim ela e Elise tiraram o sapato e colocaram na parede ao lado da porta. Depois foram em direção a sala tranquilamente, como se fossem donas da casa. Fui atrás sorrindo de lado. Bem na hora que virei para a sala vi a Elise parando abruptamente, Lua parou do seu lado.
Então vi o que fez elas travarem assim. Bryan tinha levantado do sofá.
Bom, o famoso encontro aconteceu.
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Lucas, meu amigo imaginário (Concluído)
Novela JuvenilAmigos imaginários, quem nunca teve um? Para te fazer companhia, brincar com você quando estava sozinho... Como qualquer criança, Lua também teve seus amigos. Então chega a parte de esquecer eles quando cresce. Lua não conseguiu esquecer Lucas, seu...