🔵 Capítulo 21 🔵

8K 721 377
                                    

Eu acho que paralisei um pouco no lugar, ele pega minha mão e começa a me puxar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu acho que paralisei um pouco no lugar, ele pega minha mão e começa a me puxar.

- Vem, vamos ver basquete - rio.

Chegamos na quadra e sentamos na arquibancada. Tinha outros alunos ali, estudando, conversando, se pegando....

- Ae casal - escuto a voz de Rafael. Eu e Lucas olhamos pra ele.

Logo atrás estavam Ayla, Caio e Henrique.

- Iiiiiih, se olhou é porque atende por esse nome - Caio fala e eles riem.

Eu reviro os olhos.

- Com quem o Rafael ia estar falando sem ser a gente? Por isso olhamos - Falo.

- Aham, ta - Ayla fala - Estamos indo pra casa, mais tarde nos vamos pra casa de vocês fazer festinha.

- Ou, a gente pode dormir la? - Henrique pergunta.

Dou de ombros. Nao sei se minha mãe se incomodaria, ela é tão tranquila.

- IHUUUUUU FESTA ATÉ AMANHECER - Henrique grita e os outros acompanham.

-  A gente tem aula amanhã -Lucas fala.

- Quem liga? - Caio pergunta.

- Eu - Lucas fala e ri.

- Lucas, lhe falta mais preguiça para estudar - Caio fala.

Ri. Lucas é muito responsável, tadinho.

- Bom, tamo indo, ate mais - Ayla fala e sai com eles.

Olho pra Lucas que da de ombros e sorri. Logo começou o treino de Gustavo. Eles estavam treinando técnicas de passe, fico assistindo até que decido colocar minhas coxas na perna do Lucas. Dou um tapinha em sua coxa e ele sem nem olhar pra mim sabe o que eu quero.

Ele abre um pouco mais as pernas e eu coloco minhas pernas e cima da sua coxa, me aproximo um pouco e deito no seu peito.

Eu ja faço tanto isso com ele, que ele ja se acostumou.

Gustavo faz um passe que o professor elogia e eu sorrio. Olho para Lucas que estava perdido no seu mundinho no celular. Sou curiosa mesmo, assumo que olhei com quem ele tava falando. Era uma menina que eu acho que ja vi aqui na escola.

- Contatinho? - pergunto.

- Sim - responde como se fosse normal.

Me desencosto de seu peito e o olho. Não tinha nenhum vestígio de brincadeira na sua cara.

- Sério?

- Sim - fala.

Bom, uau. Eu não achei que ele ia concordar.

- Vai ficar com ela?

- Talvez - ele continua digitando no celular com ela.

Ele ri de alguma coisa e digita. Eu ainda tava raciocinando o que eu ouvi, "talvez"?

Lucas, meu amigo imaginário (Concluído) Onde histórias criam vida. Descubra agora