Thunderstruck

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...

Axl avançou em meus lábios com um beijo selvagem e cheio de desejo. Sua língua entrou em uma batalha junto a minha, matando a ânsia que nos consumia para cada dia que ficamos separados.

Senti meu corpo todo estremecer e vibrar com a intensidade de seu beijo. Ondas elétricas percorriam de cima a baixo mexendo com toda minha estrutura. Sua barba roçava em minha pele me causando arrepios. Eu sabia que devia pará-lo, mas não tinha forças para tal, me deixando ser levada por ele.

Sôfrego, Rose me prensou contra a parede, colando seu corpo ao meu, como se quisesse fundir-nos em um só ali mesmo. Suas mãos começaram a percorrer meu tronco, descendo por minhas curvas, reconhecendo um caminho que ele já trilhara antes. Meu corpo correspondia a cada aperto, a cada carícia, relembrando seu toque firme.

Enfiei minhas mãos entre seus cabelos, puxando-o ainda mais para mim, enquanto sentia suas mãos em minha cintura, apertando-me com gana. Ele as desceu indo de encontro ao meu bumbum, o qual apertou com força arrancando-me um gemido de dor e prazer.

Meu corpo ansiava por ele, estava sedento dele. Necessitado de seus toques, de suas carícias e por mais que quisesse pará-lo, a vontade de tê-lo era maior que eu.

Desci minhas mãos por suas costas, fazendo um leve carinho e senti seus pelos eriçarem. Ele desceu seus lábios pelo meu pescoço, dando leve mordidinhas misturadas a beijos e chupões, arranhando minha pele com sua barba.

- Ah Jenny, deixa eu te sentir. Senti seu cheiro, sua pele macia. - Sussurrou em meu ouvido.

Suas mãos rapidamente adentraram minha blusa, subindo em direção meus seios. Assim que tocou em sua parte favorita, apertou-os como se fosse arrancá-los de mim. Com desejo, volúpia, paixão.

- Axl!!! - Gemi novamente em seu ouvido.

Nossos corpos estavam entrando em combustão. Minha respiração já estava falha e meu coração batia acelerado. Seus olhos estavam turvos de tesão, cheio de vontade.

Ele desceu novamente suas mãos indo em direção à barra da minha blusa, preparando para erguê-la quando voltei a mim e o parei.

- Não! - Disse com o pouco de lucidez que me sobrara. - Nos não podemos, temos que parar.

Ele me olhou por um instante sem me dar muito ouvidos e novamente veio em minha direção tentando beijar-me, inflamado pelo mais puro desejo.

- Não Axl, não podemos. - Disse fraco, mas afastando-me dele.

- Por quê? Você quer tanto quanto eu te quero, Jenny. Eu sinto, eu noto como seu corpo corresponde a cada toque. Você anseia por isso tanto quanto eu. - Olhou-me nos olhos e eu já começava a me perder novamente naquele verde.

Abaixei minha cabeça balançando à mesma e caindo em mim. Eu não podia, se Foster descobrisse eu nem sabia do que ele seria capaz. Ele mesmo me avisou e deixou bem claro que eu não poderia nem sequer beijá-lo.

- Axl...eu ... nós não podemos.

- Por quê? - Questionou impaciente.

- Foster... eu ...eu...estou com ele. - Era o que podia falar, mesmo contra a minha vontade era o jeito de pará-lo. Se ele insistisse novamente, eu sei que não iria mais conseguir me segurar.

Ao ouvir o nome do Paul, ele fechou a cara, retornando a sua face de antes.

- Você só pode estar brincando comigo Jennifer. Se diverte em me fazer de idiota. Quer me enlouquecer. - Ele falou um tanto conturbado. - Por que mente, Jennifer? Eu sinto que você me quer, eu sei. Por que diz que não?

My Sweet IntérpreteOnde histórias criam vida. Descubra agora