Algo está por vir...

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GUARDA ESTELAR: STARPOINT
[Capítulo Sete]

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Planeta Andrômeda

A multidão estava enorme. Gigantesca. Era impossível todos caberem na Nave-Mãe de Andrômeda. Oryon, Klaus e Jordan precisavam discutir o futuro da aliança com os vilões. Então, deixaram uma parcela deles entrarem na Nave, que se reuniram em forma circular no centro dela.

— Não vou mentir que ainda estou surpreso, e um pouco confuso em relação à esse... Multiverso. — disse Ricardo, reunido aos demais na roda. — Não esperava receber visitas repentinas, e descobrir que meu universo está ameaçado à aniquilação.

— O seu universo não está ameaçado, Ricardo. Pelo menos, por enquanto... — respondeu Oryon. — As barreiras dos universos estão se rompendo aos poucos. As de seu universo já se abriram. E sem uma organização necessária instalada em sua Terra, as coisas sairão do controle.

— Está querendo dizer que...

— Que você precisa de nós. Da mesma forma que, nós, precisamos de você. — Oryon olhou para os demais. — E dos outros também.

— E o que precisamos fazer para que nossas Terras não sofram por sua causa? — perguntou Adamastor, ainda em sua armadura.

O Andrômeda encarou Adamastor, suspirando pesado.

— Scarborough explicará tudo isso à vocês.

Oryon assentiu para Jordan, que assentiu de volta, e caminhou até o centro da roda. Com sua magia estelar, o Deus das Estrelas conjurou a sede que ele havia desenhado, deixando o mesmo flutuar no ar. Os demais vilões encararam a conjura.

— Esta é a sede que existirá em cada planeta, de cada Universo. Será ocupada por um Conselho escolhido à dedo por mim, Oryon e Klaus. Cada conselho, com cada membro diferente. E no topo dos membros do Conselho, haverá um Ditador-General. Um presidente mundial, que executará cada ordem concebida pelo Rei Oryon, O Ditador-Governante.

Os vilões se entreolharam, ambiciosos, porém, desconfiados da idéia.

— Não haverá trabalho de construção das sedes, vide que eu e os demais aliados de Star podemos conjurar. Vamos começar à partir deste universo, conjurando a sede no Planeta Terra, em Nova Cubatão.

Scarborough conjurou a Serra do Mar, destacando a Casa de Pedra, que era demolida, surgindo a Sede no lugar.

— Casa de Pedra é um ótimo local para conjurarmos a Sede. Nova Cubatão fica inteiramente sob a ponta de nosso nariz, é lá onde os heróis costumam estar presentes no dia-a-dia.

— O que garante que esses heróis não venham atacar a Sede? — perguntou Robert.

— Nós sabemos que eles vão atacar. Isso é inevitável. Mas as chances deles conseguirem impedir são, completamente, nulas. — respondeu Jordan.

— Uma de suas aliadas me disseram que há um Diversus por aqui. — pontuou Ricardo, demonstrando interesse. — No meu universo, ele era bem poderoso. Foi difícil conter toda a agressividade e poder do herói. Por pouco, eu não estaria presente aqui com vocês.

— Acredite, Ricardo, o maior peso dessa situação já está morto à semanas. Evan não será capaz de aguentar todos nós sozinho. E nem o restante dos heróis. — afirmou Oryon.

Scarborough, olhando para o lado, percebeu a presença de uma mulher negra, trajando apenas um vestido fino, um pouco sujo, com algumas rasgaduras e folgado. Estava reclusa, de braços cruzados, olhando para baixo, se sentindo um pouco perdida em relação aquilo tudo.

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