Guarda Estelar: Starpoint

Reunidos Outra Vez

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GUARDA ESTELAR: STARPOINT
[Capítulo Vinte e Três]

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★ NAVE INVISÍVEL

— Estamos chegando no Planeta Terra. — avisou Mobius. — Todos estão no Galpão da cidade?

— Zulu confirmou que sim. Evan e sua família acabou de chegar por lá. — respondeu Alternidade.

— Em Nova Cubatão é muito perigoso. Deviam ter procurado outro lugar para se reunirem. — disse Belchior.

— Do jeito que a caça pelos Revolucionários tem aumentado, seria muito mais fácil eles serem pegos indo para um outro lugar. — respondeu Mobius, mexendo em seu Pad.

Sterling os observava, um pouco afastado, usando o dedão para girar de um lado para o outro seu anel.

— Só para confimar, quem serão os novos aliados?

Alternidade liga seu bracelete tecnológico, e do lado superior, surgiu um pequeno holograma mostrando as fotos dos aliados convocados por Astéria.

— Nélio Zulu, Karen, André, Petrucchio Valdez, Tessa Werneck, Flávia, Suzana, Ramón, Rayanne Duarte e seu pai, Raoni, Alberto, Evan Russhman, Rebekah Mendes e seus filhos; Julien e Sofia Russhman... — olhou Mobius, passando o holograma para o lado. — É, acho que só.

Belchior franze suas sobrancelhas.

— Só? — o homem olha para Alternidade, e logo em seguida para Sterling. — Ei, irmão?!

Márcio encara seu amigo e parceiro de batalha.

— E Marina? Lúcio? Eles não virão?

Mobius e Alternidade encaram o playboy. Ele suspirou.

— Eu... Eu não falei com eles. — limpou a garganta. — Não acho uma boa ideia eles virem para cá.

Sem entender, o amigo questiona:

— Como assim? Não acha uma boa ideia? — vira em direção à Sterling. — Márcio, é a sua família. Sua filha, e seu fiel escudeiro. Claro que eles devem vir para cá.

— Pois, não acho. — discordou. — Eles estão bem lá embaixo, e que fiquem por lá. É melhor assim.

Os olhares de Mobius e Alternidade diziam tudo. Uma atitude questionável de Sterling, sem embasamento e lógica, além de antipática. Belchior balançou sua cabeça negativamente, sem compreender o que seu parceiro acabava de dizer.

— Márcio, vamos conversar fora da cabine, por favor? — pediu o ex-detento, andando até a porta, enquanto empurrava o parceiro levemente.

Márcio bufou, já sabendo que seria colocado contra a parede, tentando o deixar sem saídas, além de mudar de idéia. Quando ultrapassaram a porta, Belchior a fechou, parando no corredor. Márcio é cercado pelo amigo, suspirando fundo.

— Homem, olha pra mim... — pediu calmamente. — O que há com você? Pensei que estivesse esperando a hora certa para trazer sua família para o Reino Absoluto... Não era isso? Ou tem me enganado esses anos todos?