Guarda Estelar: Starpoint

Reencontros Inevitáveis

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GUARDA ESTELAR: STARPOINT
[Capítulo Vinte e Nove]

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★ SERRA DO MAR, Planeta Terra

— Então, quer dizer que vocês irão viajar através do Multiverso... Buscar sei lá quantos Deuses das Estrelas... Para usarem os Quatro Cristais ao mesmo tempo, e reverter a situação em que, vocês mesmos, causaram nos Universos? — questionou Cuipataã, andando de um lado para o outro, em sua tapera.

— Não foi bem culpa nossa. — disse Luís. — Tudo bem, podíamos ter planejado melhor a proteção nos Cristais. Mas poxa, como iríamos imaginar que Oryon era tão forte desse jeito?

— Fomos pegos desprevenidos. Danilo fez de tudo para nos proteger, e proteger você. — continua Rebeca.

— E agora, Oryon está com os Cristais. — conclui Cuipataã, sorrindo sarcasticamente.

— Por pouco tempo!

Nélio se aproxima de Cuipataã.

— Cuipataã, precisamos de sua ajuda. Você está aqui, viva, há quase cinco anos. Convenceu Scarborough a mantê-la na Serra, protegendo o Governo contra a sua vontade. Acredite, somos maior que o Governo Andrômeda, nesse instante. Se você quiser, você engole essa Sede, sem sobrar nada. E Oryon nunca chegará a você.

Cuipataã escutou o que Nélio tinha para dizer, ainda sem acreditar que o plano deles dariam certo. Ela se afastou de Nélio, continuando a andar pela sala da tapera.

— Certo, e o que farão para tirar os Cristais de Oryon? — perguntou, cruzando os braços. — Não sei se você sabe, mas Oryon vem se tornando quase Deus. Está governando muito bem o Multiverso, se olharmos em seu ponto de vista. Tudo o que ele planejou deu certo. O que você farão para tirar aqueles benditos Cristais da armadura dele?

— Esta é a segunda etapa, Astéria ainda trabalha no desenvolvimento dela. — respondeu. — Estamos focados mais na busca pelos Deuses. Não queremos que a execução falhe outra vez.

— Astéria... — pensou no nome da Rainha Absoluta. — Ela é tudo isso que dizem ser? Mencionam ela o tempo todo, tratam como se fosse uma santa divindade celestial, salvadora de todos nós.

— Se bem que ela é tudo isso mesmo. — afirma Rebeca. — Você deveria conhecer o Reino Absoluto, entenderia o que estamos falando.

O olhar da Rainha das Serras ainda exalava negação. Desprezando a ideia que, até então, lhe parecia ser estúpida e brevemente falha. Nélio tentou outra vez convence-la.

— Caramba, majestade. O quê que há? Perdeu as esperanças?

— Esperanças nunca tive, Zulu. Desde que me entendendo por Rainha, sempre encarei você e os restantes dos... "Heróis" como falhas do universo. A tentativa frustada do cosmo que pisa sobre minha cidade, e provoca tudo aquilo que eu tento evitar todos os dias.

— Não teve um tico de esperança, quando nos ajudou da última vez? — perguntou.

— Eu ajudei, porque era a única opção. Um genocida estava em minha Serra, ameaçando criar um Governo autoritário, censurador e controlador. Sim, eu tinha tudo a perder. Mas me parecia que eu ia perder de um jeito ou de outro... — deu de ombros. — Fiz o que Aradia me pediu para fazer. Cá estamos, tendo essa conversa desnecessária, enquanto Oryon continua dominando universos e universos.