25° Capítulo - Defende-lo

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Sasuke chegou ao pátio furioso e chutou para longe a cadeira de plástico que estava no caminho. Viu o irmão sentado na arquibancada o olhando preocupado e foi até ele.

- O que aconteceu?

- Nada. Não aconteceu porra nenhuma. Não está acontecendo porra nenhuma! Quando vamos sair dessa merda de prisão? Eu estou farto! Quando alguém vai fazer alguma coisa? Estou cansado de esperar.

- Shh! Fale baixo, você precisa se controlar. Tudo bem se não quer falar o que houve, mas pelo menos me deixe ajuda-lo.

- Você não pode, nii-san. Ninguém pode.

- Tudo bem. O que você quer fazer? Treinar boxe? Vamos a academia, vai ser bom descontar as frustrações em um saco de pancadas.

- Não preciso ir até lá, estou vendo vários aqui.

- Não se meta em confusão ou vai parar na solitária. Nós temos influência aqui, mas tudo tem limite, irmão. - Itachi falou sério.

O mais novo jogou os cabelos para trás e respirou fundo algumas vezes.

- Eu preciso fazer algo e sentir que estou contribuindo para essa merda de plano.

- Que tal começar os serviços de manutenção da ventilação?

- E como eu vou fazer isso se está tudo em pleno funcionamento?

- Se você saber consertar, também sabe fazer falhar.

Sasuke riu e revirou os olhos.

- Eu só preciso de uma chave de fenda e restos de comida.

- Eu providencio a comida.

- Encontro você na minha cela, com a minha chave de fenda.

- Uchiha? O que faz aqui? - Naruto levou um susto quando o moreno entrou pela porta da oficina

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- Uchiha? O que faz aqui? - Naruto levou um susto quando o moreno entrou pela porta da oficina.

Os outros detentos também pararam para olhar, mas assim que viram quem era, logo desviaram o rosto. Sasuke deu de ombros e caminhou pelo local, observando o que havia ali. O Uzumaki foi até ele.

- O que você está fazendo aqui? - Falou, baixo para que não causasse comoção.

- Vim ver se precisam de ajuda. Ficar parado com tanta energia acumulada está me enlouquecendo.

Naruto continuou o olhando, aguardando que terminasse.

- O que foi?

- Não vai adicionar uma frasezinha de duplo sentido como "Quer me ajudar a extravasar, policial?". - Falou o imitando com uma voz de deboche.

- Hmpf. - Desdenhou. - Seria o seu sonho, mas não, obrigado, policial. Estou bem. - Ele colocou as mãos nos bolsos e buscou pelo seu maço de cigarros.

O loiro ficou sem graça. Ele colocou um cigarro na boca e o acendeu.

- E se eu precisar de alguma coisa, passo na cela do Sai mais tarde. - Tragou o cigarro e soprou em seu rosto.

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