12° Capítulo - Aqui se faz, aqui se paga

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- Ele me ajudou.

- Ajudou? Ele matou um dos detentos e deixou os outros seriamente feriados. Além de que você também está muito machucado e teve uma concussão. Pode ter sido o Gaara que atacou vocês.

Iruka, em seu último dia de trabalho tinha uma última tarefa a cumprir. Naruto havia sido espancado durante um de seus turnos, e devido a isso ficou inconsciente por dois dias. A única testemunha intacta da situação era um dos prisioneiros mais agressivos da Akatsuki, que confessou ter agredido e assassinato os outros detentos. Não era fácil acreditar que ele não havia atacado ao loiro.

- Não! Ele me ajudou. – O Uzumaki, que estava na cama de um hospital do bairro gesticulava desesperado.

- Você recebeu fortes pancadas na cabeça, não se lembra de tudo que aconteceu, lembra? – Iruka, de pé ao lado do leito tomava o seu depoimento, mas também queria pessoalmente saber sobre o seu estado, gostava do novato afinal de contas.

- Eu... – A visão de Naruto duplicou – Eu sei que ele não me fez mal.

- Não seria a primeira vez. Ele é assim, ele surta e ataca quem está por perto. – O homem suspirou.

- Não foi o que aconteceu...

- Um dos detentos disse que ele só parou quando você deu um soco nele.

- Um soco? Não, eu não... – O policial foi adormecendo.

Iruka expirou o ar.

- Se o que você está falando é verdade, o Gaara sofrerá uma grande injustiça... – Sua feição ficou pesarosa. – Mas não há nada que eu possa fazer, eles já definiram o culpado.


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- Confesse e você terá um tempo determinado para sair da solitária ou apodreça até que esteja pronto para assumir. – Deidara dizia.

- Mas eu não fiz isso. Eu não ataquei o Uzumaki. Eu estava passando, ouvi sons estranhos e quando entrei na sala, aqueles caras estavam o segurando e batendo nele. – Gaara, que estava acorrentado à mesa da sala de interrogatório falou pela milésima vez.

- Eles são cinco, e você é um só, caralho. É a sua palavra contra a deles. – Ele bateu as mãos na mesa.

Gaara revirou os olhos e desviou o olhar.

- Tanto faz. Escrevam o que preferirem na minha ficha, eu não vou sair daqui de todo modo.

O loiro respirou fundo, apertando os olhos, e em seguida deu um gancho de direita que desmaiou o detento.


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