Chapter 6: Bêbados Não Mentem.

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...

Minho se questionava se ele era realmente capaz de proteger Jisung, já que muitas vezes viu o mais sofrendo novo e só pôde abraçar Jisung para acalmá-lo até o menor dormir, ficou sempre ao lado dele.

Estava fracassando em sua promessa?
Não, não estava.

Todos sentem dores, é impossível de evitar senti-la, é normal, é a vida e é preciso viver.

É preciso sentir de tudo para poder dar valor, é preciso ter força para superar e seguir em frente, é preciso caminhar mesmo que esteja doendo, é preciso tentar e só assim poderá vencer.

Em momentos de dor precisamos de alguém para dizer que logo tudo vai ficar bem, alguém para abraçar e nos acalmar. É preciso ter alguém para confiar.

E Minho era esse alguém na vida de Jisung.

Ninguém é capaz de arrancar a dor de outro alguém, mas pode ser o remédio para essa dor. Um remédio que age aos poucos, que aos poucos vai aliviando aquela dor e que depois de um tempo o efeito é estar bem. Que sempre estará ali.

Um remédio chamado amor, cuidado, carinho, atenção, proteção. Um remédio que traz paz e conforto, um remédio que cura. Um alguém que só de estar ao lado já faz algo se acalmar.

— Hyung. — Minho volta a si ao escutar a voz de Jisung e ao ter seu rosto segurado. — Você não pode se machucar. Me machuca quando você se machuca. Não é mesmo com você quando é comigo? Então, tome muito cuidado. — diz depositando um beijo singelo no machucado novamente, demorando mais ali. — Beijos são capazes de curar até a alma.

"Jisung, você não poderia beijar para curar de vez? Eu posso te beijar e te curar? Quantos beijos tenho que te dar para te curar? Quantos beijos preciso receber para derreter de vez? É só mirar em outro lugar, a mira é logo em baixo."

Minho pensava em sua mente ao ter Jisung tão perto, mas não tinha coragem de fazer nada. Era só um pouquinho mais perto e aquela distância poderia ser quebrada.

Minho estava paralisado, totalmente congelado e não conseguia reagir, ainda mais com aqueles olhos brilhantes lhe encarando, foi impossível não levar seus olhar para os lábios de Jisung. Lábios esses que estavam entreabertos e com um tom levemente avermelhado, eram tão chamativos, tão convidativos e estavam lhe chamando.

No momento em que Minho estava se aproximando para quebrar aquele espaço de uma vez por todas, é quando a porta da entrada é aberta e nisso eles se afastam bruscamente.

— Uau, que dia cansativo. — um Hyunjin reclamão se joga no sofá, ficando ao lado de Minho, olhando para ele e se sentando rapidamente ao ver o curativo. — Em quem bateu dessa vez? Quem machucou o nosso Jisunggie?

— Dessa vez não foi comigo. — envergonhado Jisung responde ao se levantar.

— Não? — confuso e curioso Jeongin pergunta.

— Uma briga entre duas alunas. — sem jeito Minho responde e comprime os lábios.

— Vocês estão estranhos. — Hyunjin constata, olhando para Jisung e para Minho, parecia aquelas câmeras que se movimentam quando detectava algo se mexendo, quando algo estava acontecendo.

— Impressão sua. — Jisung fala e morde o lábio inferior. — Vou sair rapidinho. — avisa já saindo.

— Onde você vai? — Jeongin pergunta.

Amor No Tempo Certo • MinSung  Onde histórias criam vida. Descubra agora