Chapter 21: Tão Quente, Tão Gostoso.

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...

Nem precisou de muito para Jisung acalmar Minho, apenas um abraço e um beijo no topo da cabeça do maior. Uma coisa que Minho nunca tinha ao lado de Jisung era o sentimento de vergonha, podia ser ele mesmo na frente do menor sem se preocupar com nada e foi por isso que não se importou quando Jisung enxugou suas poucas lágrimas com a barra do moletom, enquanto dizia que sempre ficaria ao lado do maior, em qualquer circunstância.

Depois que eles almoçaram Minho já pegou a mão de Jisung e disse que eles estavam voltando para casa deles, que depois ele levaria Jisung na casa dos pais para pegar as poucas coisas que tinha levado para passar o tal tempo lá. Minho nunca viveu um dia tão longo como aquele um dia sem Jisung.

— Tenho estudado muitos esses dias. — Jisung resmunga soltando um bocejo, já tinha contado dois pontos de ônibus. — Estou tão cansado.

— Hm, se você quiser... — Minho começa relutante, mas sabia que não precisava de tal sentimento. — Você pode usar meu ombro para descansar.

— Eu quero. — de imediato Jisung já se aproxima, agarrando o braço de Minho e deitando sua cabeça no ombro do maior. — Seria estranho dizer que senti muita falta de estar assim com você? Mesmo quando foi só um dia longe. — diz ao que escorregava sua mão até chegar na mão de Minho, agarrando-a e entrelaçando os dedos. — Ah, mas foram cinco dias estranhos. Estando quase perto, mas muito longe. Confuso, não é?

— Acho que não. — Minho responde sem jeito, já que Jisung se agarra ainda mais a ele. Seu olhar nas mãos unidas, sentindo-se confortável por estar assim com Jisung. — Não é estranho.

— Sei que pareço um carrapato que gosta de ficar grudado em você, mas eu me sinto seguro quando estou assim com você. Eu realmente me sinto muito bem quando estou ao seu lado. — Jisung diz e Minho morde o lábio inferior, em uma sensação de incômodo, mas não era um incômodo ruim. Sentindo também culpa por ter se afastado de Jisung quando tudo o que faziam bem um ao outro. — Eu sei que você não gosta quando eu faç-

— Eu gosto. — Minho corta Jisung, deixando o mais novo levemente surpreso, porque de certa forma se achava grudento. — Eu gosto de como você gruda em mim e fico aliviado que você se sinta seguro quando está comigo. É tudo que eu quero te passar, segurança. E também me sinto muito bem quando estou com você, eu nunca me senti tão bem em toda minha vida.

Era impossível para Jisung não sorrir com as palavras de Minho, tanto que naquele momento ele não queria se afastar de forma nenhuma de Minho, mesmo quando já estava chegando no ponto deles.

— Hyung, posso contar aos outros que você chorou? — pergunta com um leve riso provocativo e brincalhão.

— Jisung. — o tom de Minho era em falsa repreensão. — Isso pode ficar só entre a gente, não pode?

— Claro que pode. — Jisung diz soltando um riso, ao que se levantava com Minho para descer. — Será um segredo só nosso.

Em nenhum momento eles soltam as mãos, Jisung não queria soltar e Minho também não queria de jeito nenhum, ele principalmente. Ao caminhar para o prédio Minho trazia Jisung para mais perto, esse que se afastava um pouco só para ser puxado por Minho e foi só estar dentro do elevador que Minho puxou Jisung para prender o menor em um abraço. Assim ele não poderia fugir de seus grandes braços e Jisung não queria fugir, tanto que abraçou a cintura de Minho e enterrou seu rosto no peitoral do maior.

E era assim que Jisung queria estar com Minho, era uma coisa comum para ele antes ficar abraçando, mas diferente de antes não foi ele que tomou a iniciativa de se agarrar, foi Minho. Quando o elevador parou no andar deles Jisung soltou um resmungo muxoxo em decepção, já que teria que se soltar de Minho, então quando as portas metálicas abriram Jisung se afastou minimamente e olhou para cima, para Minho.

Amor No Tempo Certo • MinSung  Onde histórias criam vida. Descubra agora