Chapter 47: Nunca Vou Terminar Com Você.

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...

Durante a noite Minho ainda estava pensando no que Jisung tinha falado, não conseguia apaziguar o sentimento de raiva que estava sentindo em relação aos pais do menor e tudo o que queria era levar Jisung para bem longe deles, proteger e cuidar do seu pequeno.

Mas sabia que por mais que a relação entre os pais do menor com o filho estivesse ruim por muito tempo, também sabia que Jisung queria ser um bom filho e ainda de certa forma também queria estar próximo a eles mesmo estando longe, mesmo quando tentava se esconder e tinha medo deles.

— Se eu me tornar seu marido, você aceitaria viver só comigo e perto de quem te faz bem? — mesmo sabendo que não teria uma resposta Minho pergunta baixo e com a voz serena, pois Jisung estava dormindo tão serenamente. Seu olhar suave contemplava o menor que dormia tão serenamente. — Não quero você perto de pessoas que só te machucam. As vezes se afastar é para um bem muito maior, para se proteger.

Minho acabou escolhendo passar a noite velando o sono do menor, assim vendo se a febre baixava. Seu olhos nunca desviavam para outro canto e suas piscadas não o faziam sentir sono. Jisung estava deitado em seu peito e a mão de Minho afagava carinhosamente a cabeça do menor em um cafuné, enquanto a outra estava segurando Jisung pela cintura.

— Você cortaria os laços ásperos que tem com seus pais? — pergunta levantando seus olhos para encarar o teto escuro do quarto, apenas uma luz fraca que vinha de fora da janela iluminava um pouco o quarto. — Quero te fazer esses tipos de perguntas, mas tenho medo de você ainda estar se sentindo pressionado pelos seus pais. E dizer que está tudo bem mesmo quando sabemos que não está. — continua o que não tinha coragem de falar para Jisung quando o menor estivesse acordado. — Hannie, você não precisa ser forte o tempo todo.

Um remexer e Minho fica em silêncio, achando que Jisung estava acordando, mas o menor apenas aperta mais o abraço na cintura dele e respira suave contra o pescoço do mais velho. Inclinando um pouco a cabeça para baixo Minho planta um beijo no topo da cabeça de Jisung, levando a mão que estava afagando os cabelos dele até a testa do menor e verificando a temperatura.

Um suspiro de alívio é solto quando Minho vê que a febre tinha sumido, só assim conseguiria dormir em paz. E olhando para o relógio digital em cima do criado mudo que Minho viu que faltava pouco para uma da manhã.

Abraçando mais seu pequeno e o segurando com força, Minho fecha os olhos para dormir e não demora muito para começar a se sentir sonolento. Também não demora nada para cair no sono.

Também não demorou muito para o alarme começar a tocar as cinco e meia da manhã, coisa que incomodou Minho ao ser acordado por algo tão barulhento. Esticando o braço Minho pegou o celular e ainda de olhos fechados desativou o alarme, em seguida jogando o celular do lado da sua cama e voltando a se agarrar mais a Jisung.

Esse que começou a acordar lentamente e no processo acabava apertando Minho em seus braços, era esse o jeito que Jisung se espreguiçava, tinha que ter algo para apertar quando estava acordando. E o maior gostava de como Jisung despertava bem devagar, ainda o apertava soltando uns resmungos que Minho não compreendia muito bem o que o menor resmungava.

— Bom dia. — Minho diz rente ao ouvido de Jisung, esse que sente um arrepio ao ouvir a voz do maior tão perto e rouca. — Está se sentindo bem?

— Bom dia. — Jisung responde baixinho. — Humrum, estou bem.

— Nenhuma dor? Mal-estar? — o mais velho pergunta alisando as costas do menor.

— Nenhuma dor e não me sinto mal como ontem. — Jisung responde se afastando um pouquinho de Minho, só para ter os lábios selados.

Amor No Tempo Certo • MinSung  Onde histórias criam vida. Descubra agora