Capítulo 13

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Checo o meu relógio de pulso assim que saio do elevador, vejo se dá tempo de comer algo antes de ir para a universidade

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Checo o meu relógio de pulso assim que saio do elevador, vejo se dá tempo de comer algo antes de ir para a universidade.

Ando praticamente correndo para fora da Vezicci, mas paro ao chocar com outro corpo quando estou passando pela porta de vidro.

— Me desculpa — digo, consertando a minha bolsa em meu ombro.

— A culpa foi minha, eu que não te vi.

Levanto a cabeça e observo a loira do outro dia ajeitando a sua calça branca de alfaiataria.

— Manoela — ela diz ao finalmente me olhar.

— Raquel — murmuro.

— Trabalha aqui, certo?

— Sim.

— Sabe algum lugar perto para comer algo?

— Do outro lado da rua tem uma lanchonete. Estou indo pra lá, na verdade.

— Ótimo. Podemos sentar juntas e bater um papo, o que acha?

Não é como se tivéssemos intimidade, ou menos nos conhecêssemos, para sentar juntas e comer. Contudo, o meu subconsciente me alerta que ela quer falar algo e minha curiosidade grita mais alto na minha cabeça.

— Claro. — Forço um sorriso.

Sigo Raquel até o local do outro lado da rua em completo silêncio. Na lanchonete, fizemos juntas o pedido no balcão e após feito o pedido, sentamos em uma mesa ao fundo da lanchonete para esperar.

— Último ano na universidade, né? — ela pergunta.

— Exatamente.

— E o que está achando desse último ano?

— Turbulento.

— O último ano costuma ser de bastante bagunça, romances e...

— O que quer? — a corto.

— Como assim? — Ela franze o cenho e joga o cabelo loiro longo para trás, me fitando com os olhos azuis confusos.

— Não temos intimidade nenhuma, apenas nos vimos uma vez. Não é suficiente para sentarmos aqui e batermos um papo como amigas íntimas. Então insisto, o que quer comigo?

— Se é assim. — Ela se inclina levemente para frente e cruza os dedos em cima da mesa: — Quero falar sobre o meu irmão.

— Não entendi o rumo. Por acaso quer saber o desempenho dele como superior?

— Sobre aquele dia...

— Não sei o que está supondo, mas está errada — afirmo.

— Meu irmão é digamos que... — ela faz uma pausa, parecendo pensar em qual palavra colocar na frase. — cafajeste. Ele não fica só com uma mulher...

De Repente, Você - Spin-off de Minhas PaixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora