Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Oi, meninas — digo ao me aproximar do banco onde elas estão sentadas.
— Onde estava? — Priscila pergunta.
— Na biblioteca — digo.
— Fazendo o quê? — Camile pergunta.
— O que as pessoas fazem na biblioteca? — debocho. — Talvez churrasco? — Finjo pensar.
— Depende, aqui na universidade ficam se beijando — Camile diz.
— Bom, no meu caso, eu estava lendo um livro — respondo.
— Você não faz tantas coisas, sempre está lendo livro ou fazendo intrigas — Ashley debocha.
— Esqueceu quando está julgando os homens, ou reclamando de relacionamentos alheios — Camile diz.
— Esqueceu quando ela está julgando pares de olhos azuis. — Priscila ri.
— Alguém mais quer listar alguma coisa? — pergunto.
— Vou mandar por e-mail — Ashley diz.
— Mas me diga a hora para eu não abrir sem querer. — Sorrio.
— Vamos embora? — Priscila pergunta. — Os alunos da noite já estão chegando.
— Você deveria ter aulas à noite, Priscila — digo.
— Eu prefiro pedir para a Kisa se eu posso trabalhar à noite do que ficar na universidade à noite — ela diz, levantando.
Sigo sozinha para fora da faculdade, já que Ashley tem carro, Priscila motorista e hoje a Camile tem aula à noite. Peço um táxi e coloco o endereço de uma lanchonete que eu gosto.
O caminho demorou bastante por causa do trânsito e da hora. Assim que cheguei na lanchonete, fui para o balcão pedir bolo de abacaxi e um milkshake de morango.
Pego o meu pedido, pago e sigo para uma mesa mais ao fundo para que eu não fique escutando toda hora o sino que indica que alguém está entrando.
Mordo um pedaço do bolo e solto um gemido de satisfação. Eu sempre peço esse bolo e ele parece ficar melhor a cada vez que eu peço.
— Está bom?
Largo o garfo e levanto a cabeça para olhar o dono da voz.
Seu cabelo está preso com alguns fios caídos, deixando o seu rosto bastante amostra. Vejo sua barba rala loira e os seus olhos horrivelmente azuis.
— Muito bom — respondo.
— Irei pedir esse, então.
— Peça, aposto que irá gostar muito.
Observo Mário ir até o balcão e realmente fazer o mesmo pedido que eu. Em poucos minutos, ele volta e senta na minha mesa.