Capítulo 59

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Escuto meu celular apitar, indicando que chegou uma notificação, e o pego no bolso da minha saia

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Escuto meu celular apitar, indicando que chegou uma notificação, e o pego no bolso da minha saia. Vejo a mensagem do Mário pedindo para eu ir na sala dele e disfarço o sorrisinho.

— Meninas, eu vou à biblioteca — digo, levantando do banco.

— Você não sai de lá, Manoela — Priscila diz. — Deve ter o seu nome na cadeira.

— Tudo bem, vai lá — Camile diz.

— Ashley, você pode ir para a aula, eu vou depois — aviso.

— Okay — Ashley responde.

Guardo o celular no bolso e corro para dentro da universidade. Disfarço a minha felicidade ao passar pelo corredor para ir para a sala do Mário, ponho a expressão tediosa de sempre no rosto quando alguns alunos me olham. Bato na porta do Mário e espero ele atender.

— Senhorita, deseja algo? — ele pergunta.

— Podemos conversar, senhor Parker?

— Entre. — Ele dá passagem para mim.

Entro na sala e espero ele fechar a porta. Seguro a camisa do Mário pela gola e o beijo.

Sinto minhas coxas baterem na mesa e eu ser colocada em cima dela, seus lábios ainda grudados nos meus. A sua língua fica em sincronia com a minha, me causam um calor repentino e eu pressiono as coxas no quadril de Mário. Suas mãos passam pela minha coxa, arrastam levemente o tecido da minha saia roxa para cima. Tiro a mão da sua blusa para levar em meu rosto e colocar o meu cabelo atrás da minha orelha, então volto a mão para ele, passando pelo seu pescoço até adentrar em seu cabelo.

Ultimamente nossos beijos estão sendo assim, cheios de vontade, mas nada nunca acontece entre nós. Talvez seja apenas para saciar um pouco da vontade que parece apenas aumentar.

Mario desce os beijos para o meu pescoço e começa a mordiscar, jogo a cabeça para o lado, deixando meu pescoço totalmente à mercê dele. Mario agarra minha cintura com firmeza e me tira da mesa, me colocando em pé no chão.

— Chega — ele diz.

— Sério? — digo, decepcionada.

— Sim. Estamos cruzando umas linhas perigosas. — Ele ajeita minha saia, puxando para baixo. — E, aliás, eu não te chamei aqui para isso.

Cruzo os braços.

— Me chamou para quê? — questiono.

— Te convidar para jantar.

— Poderia ter feito o convite pelo celular.

— Mas eu não veria você. — Ele passa os braços pela minha cintura.

— Temos que parar de ficar se encontrando aqui dentro. Seu pai vai matar a gente.

— Ele não está aqui agora. — Ele leva os lábios até o meu pescoço.

De Repente, Você - Spin-off de Minhas PaixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora