Poucos minutos de conversa foram o suficiente para que Mário ficasse intrigado e disposto a desvendar a acidez por trás das palavras de Manoela, fazendo ele começar a reparar mais na aluna da universidade da sua família. A diferença entre eles é com...
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Abro um sorriso ao sair da empresa e ver o Mário parado em seu carro. Corro até ele e pulo em seus braços, o rodeando com os meus braços pelo seu pescoço.
— Oi — ele diz. — Eu também senti saudade.
— Está corrido a semana, né? A formatura está muito próxima — murmuro contra o seu pescoço.
Jogo o cabelo dele para as costas e passo o nariz no pescoço dele, sentindo seu cheiro.
— Você será formada. — Ele faz carinho na minha cintura.
— Sim, eu serei. — Tiro o rosto do seu pescoço e o olho. — Seu pai disse nada de exposição.
— Mas eu precisava vir buscar você.
— Por que? — pergunto, levando a mão até o seu cabelo.
— Porque quero te mostrar algo.
— O que você vai fazer?
— Surpresa. Vamos. — Ele me dá um selinho.
Mario se desencosta do carro e abre a porta para eu entrar. Lhe roubo um selinho e entro correndo no carro. Quando Mário entra, ele liga o carro e segue pelas ruas movimentadas de Nova York.
Não reconheço o Caminho que o Mário está fazendo, por isso franzo o cenho e viro para ele.
— Onde estamos indo? — pergunto.
— Já estamos chegando, meu amor.
— Você me chamou de que? —Ergo as sobrancelhas.
— Eu te chamei de Manoela...
— Você me chamou de meu amor, eu ouvi. — Sorrio.
Seguro a sua mão que está na minha coxa e me inclino um pouco para deixar um beijo em sua bochecha.
— Tudo bem...amor.
Ele me olha rapidamente e sorri.
Depois de alguns minutos de caminho, chegamos em Downtown Manhattan, especificamente em um prédio. Mário me leva para dentro do prédio e subimos para a cobertura.
— O que estamos fazendo aqui? — pergunto quando ele abre a porta da cobertura.
Varro os olhos por todo o grande apartamento, vendo os detalhes simples e minimalistas.
— Eu comprei para que você possa vir me visitar.
— Você comprou uma cobertura? — pergunto em choque.
— Vem ver a vista.
Ele me puxa para perto da janela e eu chego para frente para ver a vista melhor. Olha para baixo e já sinto uma tontura de tão alto que é. Levanto um pouco a cabeça e lá está Brooklyn Bridge.
