Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
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Corro pela universidade por estar atrasada após ter saído para comprar um lanche e vou para a sala da Priscila buscar minhas coisas. Porém, assim que chego na sala, tenho uma surpresa.
Apenas o meu notebook está em cima da mesa junto com as coisas da Priscila, livros e cadernos com anotações não estão, assim como ela também não está.
Manoela: Priscila, onde você está?
Demora alguns segundos até a resposta da Priscila.
Priscila: Me chamaram para ajustar um vestido, mas as nossas coisas estão em cima da mesa.
Guardo o celular, evitando preocupa-la pois aparentemente ela está ocupada.
— Ei, garota? — chamo, e uma menina, que está sentada, me encara. — Viu se alguém mexeu aqui?
— Só duas garotas meninas junto com um garoto. Era isso?
— Obrigada. — Forço um sorriso.
Eu vou matar aquela garota!
Saio da sala e começo a caminhar pela universidade em busca daquela idiota. A caminhada foi longa, eu não achava ela em lugar nenhum e comecei a achar que ela estivesse em algum lugar escondida com aquele namorado dela.
Quando pisei no pátio, o meu sangue ferveu ao ver a Ashley jogando as minhas coisas para o alto como se fosse qualquer objeto sem valor. Mas tem valor, minhas anotações, livros que ganhei de graça porque não posso pagar.
— Ashley! — grito, me aproximando.
— Me chamou, Manoela? — Ela vira em minha direção.
— Você foi longe demais.
— Está falando dessas porcarias? Pensei que era lixo e decidimos jogar fora.
Concentro toda a minha raiva de anos no meu punho que vai de encontro com o seu lindo rostinho maquiado. O deslumbre das reações chocadas das pessoas não me impediu de querer socar a Ashley de novo.
— Você me bateu? — ela pergunta retoricamente, colocando a mão na bochecha. — Eu vou matar você!
— Me mata, então.
Por segundos, eu realmente não acreditei que ela fosse fazer alguma coisa, apenas acreditei que fez quando as minhas costas bateram no chão e a Ashley veio para cima de mim, tentando me socar.
A maioria dos tapas eu desviei, mas era meio impossível quando ela estava em cima de mim. Consegui trocar as nossas posições e ficar por cima dela, desferindo alguns tapas, que muitos ela desviou.
Celulares eram virados em nossa direção junto com a multidão em roda. Ninguém ao menos tentava separar, apenas era uma gritaria, muitas pessoas eufóricas e chocadas.
Ashley e eu nos arrastamos pelo chão, ainda com socos e tapas rolando. Meu cabelo era puxado, junto com as minhas roupas por ela.
Senti eu ser puxada do chão por mãos fortes e ir de encontro com um corpo musculoso. Encaro os olhos de Mário e fico levemente desconcertada de ter ele tão perto assim. Na verdade, ter um homem tão perto assim.