Capítulo 63

116 17 1
                                    

Acordo rapidamente após passar a mão pelos lençóis e não sentir ninguém ao meu lado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo rapidamente após passar a mão pelos lençóis e não sentir ninguém ao meu lado. Fico sentado no chão, tentando racionar após ter acordado desesperado.

Será que eu fiz algo errado ontem a noite? Talvez ela tenha se arrependido do que fizemos e por isso foi embora.

— Manoela? — chamo, porém não obtenho resposta. — Fui abandonado de manhã. — Passo a mão em meu rosto.

Levanto e começo a procurá-la pelos cômodos do chalé, é quando eu escuto o barulho do chuveiro ao passar pela porta.

— Manoela, está aí? — pergunto, dando batidas fracas na porta.

— Sim. Quer alguma coisa?

— Não.

Sigo para a cozinha e vejo os ingredientes que tem aqui para fazer o café da manhã. Não encontro muita coisa, mas tenho o suficiente para fazer panquecas. Começo a fazer a massa da panqueca, implorando para que fique bom com os ingredientes diferentes que eu encontro.

Não falo búlgaro, posso estar colocando sal no panqueca achando que é açúcar.

Sinto os braços da Manoela entrelaçarem em minha cintura e viro para ela, deixo um selinho nos seus lábios e a encaro.

— Bom dia, Mário Parker — ela murmura.

— Bom dia, Manoela Martin.

Ela abre um sorriso.

— Sobre ontem a noite...

— Foi bom. — Ela me corta. — Eu não me arrependo, Mário.

— Isso é um alívio. — Abro um sorriso. — Estou fazendo panquecas para nós, então reze para que eu esteja jogando farinha ao invés de veneno para barata.

Ela ri.

— Deveria me levar para um país que sabe pelo menos falar farinha no idioma — Manoela debocha.

— Eu não falo nenhuma língua, além da nossa. Vou ficar devendo você.

— Me lembre de não se perder com você em uma floresta.

— Vou lembrar. — Beijo a bochecha dela.

Solto Manoela e vou fritar as panquecas. Quando finalmente acabo de fazer as panquecas, coloco na mesa e me sento junto com a Manoela.

— Realmente espero que esteja boa — digo.

— Que pelo menos esteja melhor que a aparência — diz, mexendo nas panquecas com o garfo.

Faço uma careta.

— Prova primeiro — mando.

— Quer que eu morra? — Arregala os olhos.

— Tudo bem, me dá. — Pego o prato. — Como se os felinos não tivessem muitas vidas.

— Voltou a me chamar de felina.

De Repente, Você - Spin-off de Minhas PaixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora