Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
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Acordo rapidamente após passar a mão pelos lençóis e não sentir ninguém ao meu lado. Fico sentado no chão, tentando racionar após ter acordado desesperado.
Será que eu fiz algo errado ontem a noite? Talvez ela tenha se arrependido do que fizemos e por isso foi embora.
— Manoela? — chamo, porém não obtenho resposta. — Fui abandonado de manhã. — Passo a mão em meu rosto.
Levanto e começo a procurá-la pelos cômodos do chalé, é quando eu escuto o barulho do chuveiro ao passar pela porta.
— Manoela, está aí? — pergunto, dando batidas fracas na porta.
— Sim. Quer alguma coisa?
— Não.
Sigo para a cozinha e vejo os ingredientes que tem aqui para fazer o café da manhã. Não encontro muita coisa, mas tenho o suficiente para fazer panquecas. Começo a fazer a massa da panqueca, implorando para que fique bom com os ingredientes diferentes que eu encontro.
Não falo búlgaro, posso estar colocando sal no panqueca achando que é açúcar.
Sinto os braços da Manoela entrelaçarem em minha cintura e viro para ela, deixo um selinho nos seus lábios e a encaro.
— Bom dia, Mário Parker — ela murmura.
— Bom dia, Manoela Martin.
Ela abre um sorriso.
— Sobre ontem a noite...
— Foi bom. — Ela me corta. — Eu não me arrependo, Mário.
— Isso é um alívio. — Abro um sorriso. — Estou fazendo panquecas para nós, então reze para que eu esteja jogando farinha ao invés de veneno para barata.
Ela ri.
— Deveria me levar para um país que sabe pelo menos falar farinha no idioma — Manoela debocha.
— Eu não falo nenhuma língua, além da nossa. Vou ficar devendo você.
— Me lembre de não se perder com você em uma floresta.
— Vou lembrar. — Beijo a bochecha dela.
Solto Manoela e vou fritar as panquecas. Quando finalmente acabo de fazer as panquecas, coloco na mesa e me sento junto com a Manoela.
— Realmente espero que esteja boa — digo.
— Que pelo menos esteja melhor que a aparência — diz, mexendo nas panquecas com o garfo.
Faço uma careta.
— Prova primeiro — mando.
— Quer que eu morra? — Arregala os olhos.
— Tudo bem, me dá. — Pego o prato. — Como se os felinos não tivessem muitas vidas.