Capítulo 49

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Abro a porta após escutar batidas nela e franzo o cenho ao ver quem é

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Abro a porta após escutar batidas nela e franzo o cenho ao ver quem é. Não lhe dou passagem realmente, mas ela entra e fecha a porta chutando-a com o salto.

— Mário! — ela cumprimenta, sorridente.

— O que está fazendo aqui? — pergunto.

— Você não foi à balada, então pensei em te fazer uma visita.

Eu estava pronto para ir à balada, mas a mensagem da Manoela fez eu mudar totalmente os meus planos. Eu já estava vestido, não me importei em trocar de roupa e ficar horas em ligação com a Manoela jogando um joguinho bobo que quase fez ela ir na minha casa me matar. Sendo sincero, foi bastante divertido.

— Não é um bom lugar para vir. Aqui é um ambiente de estudo, meu trabalho.

— Desde quando se importa com isso? — a morena pergunta.

— Você pode ir embora, por favor? — peço, soando educado.

— Mário, o que está acontecendo? — Ela coloca a mão em meu ombro e eu tiro rapidamente. — Há meses temos um lance, mas você simplesmente mudou.

— As coisas mudam. Você pode ir? — Checo a hora no relógio. — Tem professores vindo para cá, é melhor você ir.

— Me encontra de noite? — Ela aproxima seu rosto do meu. — Vamos voltar a ser o que éramos?

— Eu...

Não termino a minha fala, justamente a porta foi aberta por quem eu estava esperando. Respiro fundo e passo a mão por meu cabelo, jogando-o para as costas.

— Mário, eu estava vendo sobre o local da formatura e... — Manoela para de falar ao me olhar. — Oh...

— Manoela, eu...

— Você estava no provador — a morena me interrompe, apontando para a Manoela. — com o vestido lilás.

— E você no provador ao lado — Manoela coloca o cabelo atrás da orelha. — Eu vou deixar você a sós. Nos falamos depois, Mário.

— Eu já estou de saída — a morena diz, e Manoela cruza os braços, me olhando. — Me encontra à noite?

Olho para a Manoela, parada apoiada no batente da porta com uma expressão séria.

— No lugar de sempre, ok? — Ela se inclina para frente e eu a impeço de me dar o que poderia ser um selinho.

— Licença, senhor Parker. — Manoela se apressa para fora da sala.

— Merda! — Caminho para a porta. — Não venha mais aqui, por favor. E esqueça essa ideia de nós encontramos, por favor — peço.

Corro para fora da universidade, infelizmente chegando tarde demais e vendo a Manoela entrar em um táxi. Tento correr até o carro, mas ele é mais rápido e some pelas ruas. Sigo correndo até a garagem da universidade e entro rapidamente em meu carro, tentando seguir o carro que provavelmente já está longe.

De Repente, Você - Spin-off de Minhas PaixõesOnde histórias criam vida. Descubra agora