Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
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O tempo passa tão depressa, nem parece que faz 4 anos que eu comecei o curso, e agora eu já estou quase acabando. Falta tão pouco para finalmente ser uma pessoa formada, oficialmente contratada pela Vezicci e ter o meu diploma.
Ao entrar na universidade, avisto Priscila e Camile conversando em um banco. Me aproximo em passos discretos e, estando atrás delas, grito o nome das duas. Solto uma risada pelo susto que elas tomaram.
— Boa tarde — cumprimento, me sentando no banco. — Do que estão falando?
— Você acha que pode nos dar um susto e perguntar do que estamos falando como se estivesse tudo bem? — Camile cruza os braços, brava.
Camile foi a primeira a ser simpática comigo quando entrei na universidade. Essa é a personalidade dela, simpática e amável com todos. Ela nasceu nos Estados Unidos, porém seus traços são indianos por conta dos seus pais. Ela é marrom, os olhos castanhos e o cabelo longo cacheado.
Sou a mais velha das meninas, farei 23 anos. Camile tem 22, e a Priscila tem 21. Camile e eu estamos no último ano da faculdade, ela cursando Oceanografia e eu cursando Ciências Contábeis. Já Priscila está no seu penúltimo, cursando Design de Moda.
— Desculpe, não farei novamente — minto.
As meninas cerram seus olhos para mim.
— Estávamos falando sobre garotos, homens... — Priscila diz.
Reviro os olhos antes de perguntar:
— Alguém específico?
— Priscila estava falando sobre o cara que ela conheceu no mercado. Já eu estava falando sobre um certo loiro que todas olham quando passa. — Camile me cutuca.
— Mario não é tudo isso, meninas. A diferença dele para os meninos daqui é apenas a idade, ambos querem se aproveitar das garotas, falar palavras bonitas e depois de levá-las para cama, não querem mais.
— Talvez a gente só queira alguém que nos leve para cama e acabou. — Priscila dá de ombros.
— Priscila, vocês duas são virgens.
— E você não é, Manoela? — Priscila retruca.
— Por opção...
— Que opção? — Camile questiona.
— A opção de esperar o Tom Holland entrar por aquela porta — Aponto para o portão. — e dizer que quer me fazer mulher dele a noite toda.
Elas riem.
— Quem sabe esse ano as coisas mudem? — Priscila diz, pensativa. — Talvez eu e o cara do mercado fiquemos juntos... — ela diz, colocando o seu cabelo castanho claro atrás da sua orelha.
— Você só viu ele uma vez, Priscila — Camile corta ela.
— Só precisamos de 4 segundos para sabermos se estamos apaixonadas. — Ela dá de ombros. — Não sei o nome dele, mas vamos casar.