Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
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Corro de um lado para o outro dentro do meu quarto da mansão, tentando correr da Medusa, que tenta a qualquer custo morder a barra da minha calça.
— Pare com isso — digo quando ela volta a tentar pegar a minha calça. — Você é insistente.
Balanço um pouco a perna, mas ela está insistente e não solta por nada.
— Está me lembrando alguém desse jeito.
Agacho e pego a cadelinha no colo. Ela balança o rabo enquanto tenta lamber o meu rosto, e eu desvio com maestria.
— O que você tem? Está alegre.
Coloco a cadela no chão novamente e sigo para o banheiro para acabar de me arrumar para ir trabalhar.
Após terminar de arrumar o meu cabelo e passar perfume, sigo para fora do quarto. Medusa me acompanha no caminho até a cozinha, ela segue para o seu pote com ração. Entro na sala de jantar e apenas a Clara está aqui tomando café junto com a Lívia, que está no carrinho.
— Quem é a loira mais fofa que eu conheço? — digo, pegando a Lívia do colo. — Você é a única coisa boa que eu recebo das minhas irmãs.
— Eu já disse o quanto você é ridículo?
— Todo dia — respondo.
— Eu já disse hoje?
Nego com a cabeça.
— Você é ridículo.
— Obrigado, Clara, você é um amor sempre.
— De nada. — Ela sorri.
— Infelizmente tenho que ir, não sinta a minha falta.
— Foi comigo que falou? — Clara me olha com tédio.
— Você é tão ridícula quando eu, Clara.
Deixo a Livia de volta no carrinho e sigo para fora da mansão pela saída dos fundos, que fica perto da cozinha e da sala de jantar. Foi uma escolha difícil, mas por fim escolhi meu McLaren 720s para ir trabalhar.
O caminho foi tranquilo, o trânsito estava incrivelmente bom para o horário da manhã. Demorou os exatos 50 minutos de Valley Stream para Manhattan. Cheguei consideravelmente rápido, dentro dos minutos normais de distância, na universidade.
Estaciono o carro na minha vaga e saio dele. Entro na universidade esperando que o par de olhos verdes estivessem me encarando, mas curiosamente ela não está com as suas amigas no pátio.
Os dias delas de suspensão já acabaram e ela já deveria ter vindo para a universidade, o que me fez mudar a minha rota e ir falar com as suas amigas.
— Onde está a senhorita Martin? — pergunta ao parar na frente das duas moças, Priscila e Camile.
— Está na biblioteca repondo as matérias que ela perdeu naquele dia — Priscila responde. — Ela sempre está na biblioteca, é a segunda casa dela.