Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
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Olho a vista pela janela do carro e sorrio ao ver uma criancinha brincando com um cachorro na calçada. Acabo lembrando da Medusa, como vai ser fofo quando a Livia crescer e elas ficarem juntas.
— Manoela? — Ashley estala os dedos na frente do meu rosto. — Está dormindo?
— Pode dizer — falo, virando o rosto para ela.
— Camile estava contando da menina nova do seu time de natação — Priscila diz.
— Isso é interessante. Me conte. — Cruzo as pernas.
— Ela é legal — Camile diz, envergonhada. — Um pouco na dela, confesso. Ela tem o cabelo curto, bem bonita.
— E vocês já se falaram? — pergunto.
— Perguntar a hora serve? — Priscila debocha.
— Pare, Priscila — digo. — Fala com ela.
— Não dá. — Camile bufa. — Ela é bonita demais, me assusta.
— Camile e Priscila competindo para ver qual é a pior se tratando de alguém que gosta — Ashley debocha.
— Não é bem assim. O Jonas é um homem mais velho, bonito e com certeza deve já ter ficado com outras mulheres e não universitárias — Priscila diz. — Ele é médico, rico e costuma ir bastante para a balada. — Ela coloca o cabelo curto atrás da orelha. — Não sei, talvez eu não seja aquelas mulheres, apenas uma recém adulta.
— Se ele gosta de você, gosta por quem você é. Não importa quantas mulheres ele teve, ou se você é universitária ou não. Se ele é apaixonado de verdade, ele sempre vai escolher você — digo, encarando o relógio que o Mário me deu.
De repente eu percebo que o que eu disse para Priscila poderia claramente se aplicar a mim e ao Mário. Porém temos outros problemas além das mulheres mais belas que ele com certeza já ficou, o nosso problema é que somos um caso proibido. Mesmo que eu confiasse no Mário em relação a ele não me descartar, ainda teríamos seu pai contra.
— Uau, quanto você quer, fala coisas muito bonitas sobre amor — Ashley debocha.
— Será a última vez que falarei. — Volto a olhar a janela.
Os minutos passam, chegamos ao shopping rapidamente. Saímos do carro da Priscila após o motorista estacionar e seguimos juntas para a Vezicci. Reparo a loja grande de dois andares, muitos detalhes de vidro e espelhos espalhados pela loja.
Uma funcionária se aproxima da gente e pergunta o que precisamos. Conversamos um pouco com ela, a Priscila conversou com ela sobre seu trabalho e eu apenas fiquei admirando o amor da minha amiga por moda. Após alguns instantes de papo, ela nos guiou para as araras de roupa.
— Kisa Vezenic deveria fazer sapatos — Ashley diz.