Mário sempre foi acostumado a conquistar o que queria, incluindo mulheres. Filho de uma família tradicional e dono de um carisma irresistível, ele vive despreocupado e seguro de si. Mas tudo muda quando uma conversa rápida com Manoela, aluna da univ...
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— Manoela, não esqueça a sua chave. Irei para Nova Jersey — Camile diz pela milésima vez.
— Eu já entendi, Camile — digo. — Irei colocar agora na minha bolsa.
Caminho para a prateleira, pego a minha chave e coloco na minha bolsa que está no sofá.
— Satisfeita? — pergunto em deboche.
— Sim.
Caminho de volta para o banheiro e termino de ajeitar o meu cabelo. Quando acabo de fazer o que preciso, sigo para o meu quarto, pego a minha bolsa e sigo para a saída da minha casa.
Com a Camile, caminhamos para o ponto de ônibus. Chegamos na hora exata do ônibus passar. O caminho de ônibus até a universidade demorou bastantes minutos, o ônibus parou em mais pontos que o rotineiro. Quando Camile e eu chegamos, Priscila e Ashley já estavam no pátio sentadas e conversando.
— Vamos nos ver todo dia trabalhando no mesmo lugar — digo.
— Pelo menos isso. — Priscila sorri.
— Hora de ir para aula. — Ajeito a bolsa carteiro no meu ombro. — Hora de enfrentar aquela prova.
Sigo junto com a Ashley para o terceiro andar, onde fica a nossa sala de aula. Sento na minha cadeira, coloco a minha bolsa na cadeira ao lado e pego apenas caneta para a prova.
As horas passam lentamente, meu cérebro frita com tantas questões em uma prova. Posso dizer que me saí bem na maioria das questões.
O resto do dia na universidade foi de pura paz comparando com aquela prova e o quanto o professor é chato e rigoroso. Passei algumas horas na biblioteca lendo, lanchei com as minhas amigas, apresentei o meu trabalho para a classe inteira. Hoje eu realmente me mantive o dia inteiro ocupada na universidade. As meninas saíram bem mais cedo que Ashley e eu.
Quando finalmente saí da aula, caia uma chuva terrível. O pior de tudo era não ter um guarda chuva em minha bolsa e ter que ir na chuva até o ponto de ônibus. Eu não deveria ter parado na biblioteca, deveria ter aproveitado a carona da Ashley quando ela me ofereceu.
Fico decidindo entre ficar debaixo da parte coberta ou finalmente encarar o fato que pegarei chuva. Corro bastante pelas ruas molhadas, fazendo com que a barra da minha calça molhe e eu fique completamente encharcada.
O ponto de ônibus nunca pareceu tão longe. Pior do que pegar chuva é um carro passar em uma poça e te molhar inteira. Foi o que aconteceu.
— Filho da puta! — vocifero, mostrando o dedo do meio para o carro.