Mais um, como estão?
Perdoem os erros, boa leitura. ^^
Alexandra Woods Pov
Dizer que eu estava confusa seria pouco para a nítida interrogação em meu semblante desde o dia da festa da sra Abby e do meu inesquecível mico.
Naquela noite foram tantas sensações a qual tenho um certo receio de tentar nomear. Desde o momento da sinuca ao de depois de por madi na cama.
Na manhã seguinte daquele dia eu acordei mesmo que ainda tocada pela situação da festa, feliz. Enfim iria para faculdade. Eu estava tocada com o alguns gestos fofos da srta Grinffin e impressionada com sua preocupação.
Mas não imaginaria que as coisas mudariam da água para o vinho amargo tão bruscamente. Quando acordei naquela manhã, não vi a srta Griffin, mas joana disse algo como havia sido a conversa e a interrogação surgiu. Que conversa? Joana não falou mais nada depois de eu questiona-la.
Ela não veio almoçar naquela quarta, mas não questionei, só estava curiosa sobre o que Joana havia dito. Fui para faculdade a noite e pedi para Joana avisa-lá, já eu chegaria mais tarde, inclusive, meu primeiro dia de retorno foi muito bom.
Na manhã seguinte, quinta-feira, não há vi o dia todo, ela pediu que octavia buscasse madi para almoçar com ela e mais um dia se passou. Mas na sexta-feira eu estava disposta a falar com ela, eu queria perguntar sobre a conversa e se ela estava me evitando. Saber até mesmo se estava brava pela vergonha que fiz a sua família. Mesmo sabendo que minha patroa era autoritária, suas ações estavam me fazendo ver com outra perspectiva.
Acordei na manhã de sexta, arriscaria dizer até mais cedo do que a srta Griffin, fiz minha higiene, Vesti um vestido claro e aprendi meus cabelos em um rabo de cavalo antes de sair do quarto e sentar no sofá da sala principal.
Não demorou muito até eu escutar o som de seus saltos em passos firmes ao descer os degraus. Meu olhar foi automaticamente de encontro ao seu e ela parou. Parou como se estivesse presa ao degrau.
- Bom dia srta, podemos conversar? - Digo de vez, fazendo a pergunta que geralmente quem faz é ela.
Ela parece por fim compreender o que eu estava dizendo e volta a descer os degraus até chegar a mim.
- Bom dia Alexandra, o que faz acordada? - Pergunta firme com um olhar sério.
- Como eu já disse, quero conversar com a srta. Posso saber se está me evitando? - Pergunto curiosa.
Ela gargalha alto me fazendo ficar confusa.
- Ai Alexandra, você é engraçada, por que eu te evitaria? - Diz se aproximando. - Acho que você está querendo ser mais do que você é, não esqueça do seu papel nessa casa. Bom, mas agora eu preciso ir. - Termina ríspida não me dando nem tempo de responder.
Ouvir aquelas palavras da srta Grinffin me afetaram mais do que deveria, eu sou uma idiota, ainda fui pensar que talvez nós pudéssemos nos divertir. Talvez a imprensa e todos esses holofotes estejam certos. Ela claramente se deu conta que eu fui seu erro na festa da sua mãe. - Pensei.
Eu havia ficado meio triste, mas não demonstrava para Madi, eu estava confusa, quem era realmente a srta Griffin? que inferno.
Meu fim de semana foi na casa dela, passei estudando e mal saía do quarto, pensei em conversar com Anya, mas o que eu menos precisava era dos palpites de Anya para me deixar mais confusa.
A semana começou mais uma vez e a srta Griffin me tratava cada vez mais distante e séria, como se o pouco que eu havia tido chance de conhecer tivesse morrido. Ela me evitava, dirigia a palavra poucas vezes para mim e fingia que eu estava invisível no horário do almoço.
Eu já tinha me decidido a somente aceitar meu papel como ela disse e ignorar a decepção que eu estava sentindo com suas ações.
Já havia chegado sexta-feira mais uma vez, madi hoje iria dormir na casa de Octavia e eu me prepararia para ir para Anya no sábado logo quando saísse da faculdade. O dia amanheceu chuvoso, brinquei com Madi bastante já que passaria o fim de semana fora.
Madi está sendo meu sorriso diário, minha pequena sapeca, a cada dia que se passava nos aproximamos mais.
Fiz meus afazeres, A tia de Madi já havia buscado ela e eu já estava a caminho da faculdade. A aula estava sendo interessante e não demorou muito a passar.
Já na volta para casa estava uma chuva, um temporal terrível, e eu havia esquecido de trazer um guarda-chuva e não queria de forma alguma incomodar a srta Griffin e também ela não deveria saber que eu só iria sair amanhã, mas também, como ela está sendo ultimamente talvez nem se importaria.
Corri sendo molhada pelos pingos grossos da chuva, já era tarde, por sorte peguei um ônibus, mas tive que correr cerca de 20 minutos até chegar a casa da srta Grinffin.
Eu estava praguejando por não ter levado um guarda-chuva para faculdade e por Lincoln estar de folga.
Quando finalmente cheguei na casa, entrei pela porta principal devagar, toda encharcada.
- Alexandra? por Deus. - Escuta sua voz rouca, ela está sentada no sofá, com os óculos, um roupão, cabelos soltos partidos ao meio, só as luzes de descanso acesas, uma xícara de café e um livro em mãos.
Ótimo momento pra ser maltratada lexa. - Praguejo mentalmente.
- Oi srta Griffin, não imaginei que estaria aqui. - Respondo nervosa pelo susto e pelo estado que estava.
- O que houve com você, por que não me avisou? eu mandaria alguém te buscar, vai ficar gripada. - Parece séria.
Pera, eu levei a chuva e ela que que ficou com febre ou sofre de bipolaridade?
- Não queria incomodar srta. - Digo séria tremendo pelo frio que está fazendo está noite.
- Venha comigo, te ajudo, antes que adoeca. - Pede preocupada.
- Olha só srta Griffin, desculpa o modo como irei falar, mas você não pode me tratar como algo insignificante durante quase duas semanas, mandar eu me por no meu lugar e agora vim me dizer que quer me ajudar e que se preocupa com meu estado de saúde. Se for preocupação por eu faltar no serviço, fique tranquila que eu não vou, mas agora se me der licença srta, eu estou me pondo no meu lugar e vou lidar com isso sozinha. Obrigada. - Desabafo começando a caminhar quando sinto sua mão em meu braço dando um aperto.
- Alexadra! por Deus, pare. Pare de ser teimosa e venha comigo depois conversamos. - Sem tom autoritário transcende no nível master. Eu acho inacreditável como ela acha que pode controlar tudo.
- Me desculpe, mas não posso ir. A srta acha que tem que ser tudo do seu jeito, mas não é bem assim que funciona, mas pois bem, olha que irônico, vai acontecer exatamente o que deseja. Eu já entendi que eu sou a Alexandra Woods, sua criada. - Repondo.
- Alexandra, não faça isso. - Começa olhando nos meus olhos, prendendo minha atenção no mesmo instante. - Eu prometo que vou te contar tudo, só venha comigo e me deixe te ajudar, por favor. - Pede abaixando o tom de voz, me fazendo ver verdade em seu olhar.
Eu nada digo e só assinto imensamente.
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Agora fica boummm.... hihi
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Escolha perfeita
FanfictionClarke, uma mãe protetora e um tanto autoritária, com sua conhecida fama de fria e distante de laços emocionais, está a procura de uma super babá que seja eficiente e que seja polivalente para cuidar de madi, sua filha de 8 anos. Clarke então decide...