Capítulo 30

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Perdoem os erros, boa leitura. ^^

Pov narrador

Lexa havia acordado em um comodo escuro e frio, que tinha uma cama e um pequeno vasculhante bem em cima da parede. Sua cabeça doía e estava confusa. O que havia acontecido? Suas mãos e seus pés estavam amarrados, sua boca tampada com um pano fino. Começou a entrar em desespero quando começou a recordar da pancada em sua cabeça e da intensa dor da agulha entrando em seu pescoço. Com quem estava lidando, e por que estava lidando?

Pode escutar o som da porta se abrindo e ficou apavorada, o que aconteceria?

- Oi xuxuzinho. - Entra um homem alto e tatuado preferindo essas palavras, ao seu lado tinha outro, menor e mais gordinho. Todos usavam toca preta, deixando incapaz de reconhecer a identidade. - Você é tão linda que vale a dívida de sua mãe. - Diz chegando bem perto de Lexa que estava no canto da cama.

A morena sente seu corpo doer, como se saber que sua mãe poderia está envolvida nisso, depois de tudo que ela fez. Se sentia vulnerável, seus olhos mostravam medo e insegurança. Por um momento pensou em Clarke e como estava se sentindo bem e segura, bem diferente de agora.

- Se você não sair daqui no tempo que o chefe marcou, você vai ser nossa, e nós vamos adorar brincar com você. - Toca em sua pele macia e Lexa sente repulsa e nojo, tenta gritar, mas é impossível com sua boca amarrada.

- Pare. O chefe não vai gostar nada dessas suas atitudes. - O que segurava a bandeja vocifera e graças aos céus ele se afasta.

- Você é muito certinho seu cagão, não sei o que faz aqui. - Fala ao chegar perto do menor. - De comida a ela. - Pede antes de sair e fechar a porta.

- Sua comida. - Diz calmo e desata o nó do pano amarrado na boca de Lexa. - Pode comer tranquila, eu mesmo fui comprar.

Lexa não queria comer, mas estava com fome e o gordinho a sua frente aparentava que não iria fazer nada com ela, então começou a comer, estava faminta. Quando terminou, recebeu um copo de água e encostou na parede.

- Por que me ajudou? - Pergunta, dizendo suas primeiras palavras.

- Porque não acho certo que façam isso com você, a dívida nem é sua, mas alguém fez a cabeça do chefe.

- A culpa é da minha mãe? - Pergunta e o cara fica quieto.

- Eu preciso ir, e não posso mais falar nada. - Amarra novamente o nó amarrando o pano de volta e deixando Lexa intrigada, antes de pegar a bandeja e sair.

Logo depois entrou mais um cara, e Lexa sentiu vontade de correr e gritar, mas estava impossibilitada de tal atitude. O homem segura mais uma ciringa com agulha em suas mãos, e aplicou mais uma vez em seu pescoço sem dó. Lexa logo foi ficando sonolenta e ele saiu.

[...]

Clarke estava em seu escritório, bebendo o café forte e meio armago, tentando pensar em algo. Fitava a foto que havia tirado logo após de ganhar a competição com a morena, era injusto tamanha maldade com uma pessoa inocente. Sentia a necessidade de encontra-la e lhe dar apoio, faze-la se sentir segura. Foi despertada pelas batidas em sua porta.

- Entre. - Pede.

- Olá srta Griffin, vim o mais rápido que pude. - Diz o asiático ao entrar no escritório da loira.

- Oi detetive, sente-se. - Diz. - Então, parece que uns homens sequestraram essa moça aqui para quitar uma dívida de sua mãe, e eu preciso salvar ela com urgência em segurança. Te chamei porque confio em seu trabalho e preciso de total sigilo, quero resgata-la e por esses miseráveis atrás das grades. - Fala depois de ter mostrado a foto que estava admirando segundos atrás.

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