capítulo 4

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Clarke Griffin Pov

Eu finalmente levanto e pego três folhas de 3 das 20 candidatas que vou analisar para ver quem ganha a vaga.

Quando estou saindo da sala de leitura vejo Oc sentada mexendo em seu celular.

- Ufa. - Digo e ela tira a atenção do aparelho e rir.

- Ainda estou supresa por você ter entrevistado a Alexandra. - Ela diz, e confesso que eu também estou supresa.

- Ai Oc, chega de entrevistas por hoje.- Digo me sentando ao seu lado e pondo as folhas sobre minhas pernas.

- Eu imagino, a expressão das entrevistadas a sair da sala de leitura condiziam a sua resignidade. - Me alfinetou rindo.

- Ah, para. Eu só fui profissional. - Digo rindo, dando um leve tapinha em seu braço.

- Então, já tem alguém em mente? - Ela me pergunta se referindo a entrevista.

- Estou pensativa sobre isso. - Respondo e sem minha permissão a imagem de Alexandra tropeçando vem a minha mente. - Vou analisar duas candidatas. - Termino afastando os pensamentos.

- Nossa, as entrevistas foram tão ruins assim?

- Você não imagina.

- Deus me livre. E então, o quê vai fazer agora?

- Eu tenho que ir na empresa resolver umas questões e depois vou buscar madi la na mãe, vêm comigo?

- Vou sim, quero ver madi. - Diz sorrindo.

Alexandra Woods Pov

Sai da grande mansão da senhora Grinffin e liguei para Ayna que estava empolgada, coitada, mal sabia do desastre. Marcamos de nos encontrar na lanchonete perto de sua casa.

- Como assim você chegou 12:04, Lexa!? - Any me pergunta indignada logo quando chego sentando em sua frente.

- Eu não sei o que aconteceu Any, o ônibus quebrou, rodei a cidade e ainda passei uma andando. Eu só sei que eu vivi o pesadelo. Pera, quem te contou isso? - Pergunto e ela dar um gole em seu milkshake.

- Lincoln me ligou assim que desligamos a ligação. - Ela diz não me deixando supresa. - Amiga, você já iria enfrentar a fera normal, você ainda atiça fazendo uma das coisas que ela menos gosta e ainda tem coragem de insistir. - Ela diz sem nem saber do meu pequeno incidente de ter quase caído dentro da sala por está escutando a conversa por trás da porta.

Peço um milkshake de chocolate e me preparo para falar.

- O negócio é que eu não sei que falta de sorte é essa. Eu saí antes do horário, você viu. - Digo.

- Mas e aí, conseguiu se entrevistar? como foi? - Ela me pergunta curiosa.

- Bom, depois de muita luta, consegui. - Digo.

- Tá, mas e aí? O quê ela disse? Como estava? - Pergunta se referindo a senhorita Grinffin, e minha mente me dar lembranças da entrevista. Lembro de seu olhar, seu semblante sério e seu tom de voz autoritário.

- Ah Any, ela é muito séria, firme, difícil de decifrar e saber o que pensar sobre você. Exala poder, sabe usar as palavras sérias sem errar uma palavra e sem dúvidas sabe te deixa nervosa justamente pelo seu jeito indecifrável de agir. Eu estava muito nervosa, mas acho que consegui dizer o que pretendia. - Digo me impressionando do tanto que minha mente já registrou sobre ela. Ayna me olhava entretida como se eu estivesse narrando uma trama de um de seus livros loucos.

- Então, você não se cagou? - Perguntou.

- Claro que não Anya, que idéia. - Digo gargalhando.

- E ela não disse nada sobre a vaga?

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