Capítulo 47.

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*Maria Júlia*

Estava socando e chutando um saco de pancadas na academia quando ouço uma voz familiar e olho surpresa ao vê-lo aqui.

- Miguel? o que você está fazendo aqui?

- Comecei a treinar aqui tem uma semana, linda - diz e põe as luvas vindo bater no saco ao lado.

Apenas acenei e continuei descarregando tudo que estava dentro de mim, eu estava confusa, frustrada, chateada, insegura e triste. Confusa sobre o que sentia em relação à Hendrick, eu não entendia nada disso e estava enlouquecendo completamente, frustrada com o rumo que estávamos tomando e insegura, muito insegura sobre ele e Renata.

Era difícil para mim confiar em alguém assim, era difícil conversar e dizer tudo que me incomodava quando nunca tive nada disso.

- Você está bem? - perguntou Miguel.

- Uhm... - digo baixinho - Miguel, como faz para conseguir dizer algo que está entalado? - perguntei involuntariamente.

- Você abre a boca e fala - diz e ri baixo, era de se esperar, é com Miguel que estou falando, algo sábio é o que não ia sair da boca dele - é sério - continuou e parei a sequência de socos fitando-o - se você tá mal com alguma coisa e isso está corroendo você, por que não dizer? melhor que se afogar no turbilhão da sua mente, não acha?

- Acho mais confortável ficar nesse turbilhão.

- Tudo bem, então fica - diz e volta a bater como se não estivéssemos falando de algo um pouco sério.

- Só isso? - pergunto.

- É, se você quer se torturar sozinha e guardar tudo para si, não há nada que o outro possa fazer. Ninguém tem bola de cristal, Júlia. Ter algum tipo de relação com alguém é como uma via de mão dupla, entende? me ajuda que eu te ajudo.

- Não é tão fácil quanto pensa.

- Não disse que é fácil, mas se você não está acostumada a falar algo que claramente está incomodando você, o correto seria praticar, não acha? não precisa de pressa, um passo de cada vez, Maju.

- Quem é você e o que fez com Miguel díaz? - brinquei e o mesmo sorriu fraco balançando a cabeça.

- Tem muita coisa pra você saber de mim ainda, linda.

Pelo visto tem mesmo..

Assenti e voltei ao que estava fazendo antes, raciocinando tudo que ele havia me dito. Eu não entendo o que sinto por Hendrick e me sinto confusa quanto à isso e eu nunca fui boa em dizer as coisas que me incomodavam porque da última vez eu apanhava ou era humilhada e julgada quando dizia.

Era como se houvesse mil pessoas falando ao mesmo tempo em minha mente, eu só queria chorar. Saí da academia depois de não conseguir mais me concentrar e entrei em meu apartamento cabisbaixa mas logo levantei o olhar ao sentir um cheiro delicioso vindo da cozinha e avistei Hendrick cozinhando.

- Pensei que estivesse na sua casa - digo.

- Saí do trabalho direto para cá, estava afim de cozinhar algo para você hoje, melhor você subir e tomar um banho - diz e me cheiro, é.. eu precisava mesmo..

De banho tomado desci com minha barriga roncando de fome e sentei-me à mesa jantando em silêncio assim como ele, ninguém ousou falar absolutamente nada. Terminei de comer e levantei vendo o mesmo deitado no sofá.

- Vem cá - me chamou e deitei no meio de suas pernas apoiando minha cabeça em seu peito - como você está?

- Vem cá - me chamou e deitei no meio de suas pernas apoiando minha cabeça em seu peito - como você está?

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- Eu não sei dizer.

- Defina com uma palavra.

- Confusa - digo baixinho - pensei que estivesse bravo comigo.

- Por que eu estaria?

- Eu estou praticamente ignorando você tem alguns dias e saí com Jace.

- Mas vocês só foram jantar, apesar de odiá-lo por desejar você, eu sei o quanto vacilei naquela noite contigo, se ele foi seu salvador por uma noite, por mim tudo bem, mas eu fiquei com ciúmes. Merda, Júlia, só você para me fazer perder o controle das minhas emoções, é horrível.

- Me sinto insegura com sua aproximação com a Renata - digo de uma vez por todas.

- Então é só isso? - não, havia tantas coisas para dizer.. - Bom, me desculpa por estar agindo feito um tolo com você. Não houve nada entre nós naquela noite e nunca vai haver, ela faz parte de um passado no qual eu não sinto vontade de remexer, é apenas trabalho.

Eu queria contar sobre ela, queria contar sobre meu passado, sobre o porque me sinto insegura, mas.. se nem eu mesmo me compreendo direito, como vou manter algo com ele?

levantei o corpo o beijando lentamente e senti meus músculos tensos relaxarem, suas mãos desceram apertando minha cintura e arfei ao senti-lo esfregar minha parte íntima em seu membro, comecei a rebolar em seu colo me esfregando o sentindo cada vez mais duro, que eu estava com saudades de tê-lo dentro de mim isso era certo. Na verdade era a única coisa que eu sabia.

- Você quer mesmo isso? - diz beijando meu pescoço e assenti concordando - ótimo, eu também preciso disso, vem comigo.

Me levou para o quarto e me lançou na cama com um pouco de força rasgando minha blusa fina que eu usava e minha calcinha.

Seus lábios beijaram todo meu corpo calmamente, era como se ele estivesse me adorando, guardando para si cada pedaço do meu corpo.

Sua língua me penetrou e arqueei as costas na cama mas logo suas mãos grandes me firmaram impedindo que eu me movesse. O senti sugar meu pontinho alto e gemi agarrando seu cabelo enquanto o mesmo me lambia, mordiscava e chupava, eu nunca ia me acostumar com a sensação que era estar em sua boca, era extremamente gostoso a forma como sua língua e dedos trabalhavam tão bem e no mesmo ritmo me estimulando e me levando ao ápice. Gozei em sua boca sentindo minhas pernas tremerem enquanto ele bebia meu suco, meu peito subia e descia rapidamente, eu queria mais, eu precisava de mais.

Puxei seu corpo fazendo força o deixando por baixo e abaixei encarando seu membro que sem aviso prévio enfiei todo de uma vez em minha boca o levando fundo até a garganta duas vezes o ouvindo gemer, voltei lambendo por todo seu pau enrolando minha língua ao redor e suguei a cabeça tornando a engolir tudo depois. Tê-lo em minha boca era bom demais, eu amava fazer boquete, me dava uma sensação de poder. Senti seus músculos tensionarem e seu pau inchou em minha boca e logo em seguida ele liberou sua porra tombando a cabeça na cama e engoli tudo de uma vez o encarando nos olhos.

Deitei ao seu lado relaxando junto dele e sorrimos um para o outro.

- Nunca vou me cansar de sentir você - diz e subo em seu colo.

- Espero que esteja pronto agora mesmo - digo me esfregando em seu pau para frente e para trás o molhando.

Ele não diz nada, apenas levanta meu corpo e me penetra fazendo nós dois gemermos. Começo a cavalgar em seu membro aumentando a velocidade de pouco em pouco enquanto o mesmo agarra minha cintura a apertando e me ajudando a ir mais rápido.

Jogo minha cabeça para trás sentindo sua mão agarrar um de meus seios e quico em seu pau usando seu peito de apoio. Senti uma ardência em minha bunda do tapa que acabara de levar me instigando a aumentar mais ainda a velocidade e assim o fiz. Olhei em seus olhos entrando na imensidão dos mesmos enquanto ele também me encarava e gozamos juntos mergulhando na nossa onda de prazer e deixei que meu corpo caísse em cima do seu tentando conter minha respiração.

- Você não tem ideia do quanto é importante para mim.. - sussurrou baixinho em meu ouvido antes que eu apagasse de cansaço me entregando ao sono.

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Boa leitura!

Meu verdadeiro amor - Livro 1 da saga: Os cavalheiros Onde histórias criam vida. Descubra agora