Depois daquele dia horrível, ele criou uma rotina onde ele podia cuidar de mim, estava sempre de olho no horários dos remédios, sempre me questionava o que ri tinha comido durante o dia além de colocar os meninos no meu pé que passavam informações minha pra ele de cinco em cinco minutos. Uma das filhas da Mara é técnica de enfermagem e sempre vinha fazer meus curativos.
DUAS SEMANAS DEPOIS...
BADÁ NARRANDO.
Eu tava na boca, quando o M11 entrou na minha sala e me avisou que o carregamento tinha chegado com sucesso, que tinham verificado todas as cargas e toda a munição e armamento, estava ali, agora era só usar. Depois de um tempo, estava quase escurecendo o Luizinho entrou na boca veio até a minha sala.
Luizinho: Salve padrinho, vamo troca uma ideia?
Badá: Manda
Luizinho: Na real, sabe que dia é sábado?
Badá: Dia 26, por quê?
Nisso ele acenou negativamente e me olhou.
Luizinho: Sábado é aniversário da patroa.
Eu ouvi aquilo, comecei a pensar sobre isso pois não sabia a data de aniversário dela, nesse tempo que convivemos juntos, ela nunca falou, eu sabia os gostos dela para comida, doces, bebidas, para música, para série e até a marca do absorvente... menos o dia do aniversário dela. Falando nisso, essas duas semanas foram melhores, além de estarmos nos relacionando muito bem, os problema amenizaram um pouco, mas ainda estava no acelero e era muito b.o para um dono só.
Luizinho: Partiu fazer um baile?
Badá: Será? Acho que não.
Badá: Acho que ela vai curtir, mas tenho uma outra ideia.
Muralha chegou junto com o Gibi e o JK.
Badá: Tu mesmo.
Apontou para o JK.
JK: Que que tá rolando?
Luizinho: Aniversário da Luíza.
Badá: Consegue pedir pra tua irmã cola aqui?
JK: Agora.
Gibi: Fala porra.
Badá: Vou fazer um bagulho para ela e pedir ela em namoro.
Gibi: QUE?
Muralha: Que?
Luizinho: Memo padrinho?!
Os meninos comemoraram.
Badá: Depois vou apresentar ela como minha fiel até para a família.
Muralha: Ahhhhhh sério? Ai sim, sujeito homem.
JK: Até que fim né parceiro, tava na hora.
Badá: Tu conhece a menina, se fosse por mim já tinha pedido a um tempo, mas...
Gibi: Xono família.
Muralha: Tá gamadão?!
Continuamos conversando ali, sobre vários papos e quando eu fui ver já era 22h. Fui para casa e assim que cheguei, fui na cozinha jantar, depois passei pelo quarto da Luíza, abri a porta, ela estava concentrada, lendo o livro e ela nem percebeu que eu estava ali.
Badá: Psiuuu
Luíza: Ah, oi amor. Tudo bem?
Acenei positivamente e abri um sorrisinho para ela na moral... ô mulher linda!
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FanficEu sempre fui uma sonhadora, mas vi meus sonhos se esvaindo ao ser vendida para um dos maiores do Rio de Janeiro.