A ruiva, começou a despertar, com alguma luz que entrava suave, por uma brecha da cortina do quarto. Abriu os olhos devagar. Olhou em volta e viu que estava sozinha. A poltrona onde o Gustavo tinha ficado na noite passada, estava vazia e, em cima dela, uma coberta, bem dobrada. A porta da casa de banho estava aberta, o que significava que ele não estava lá.
Deixou-se ficar no mesmo sítio. O corpo dela estava mole e esquisito, por conta do tempo todo em que esteve deitada, os médicos já a tinham avisado sobre isso. Estava distraída, quando viu a porta do quarto abrir devagar.
Gustavo: Eu não acredito que perdi o teu acordar maravilhoso - falou com um sorriso
Maiara: Bom dia, amor - deu um sorriso amoroso
Gustavo: Bom dia, princesa encantada do meu reino - aproximou-se da cama e deu-lhe um selinho - desculpa, fui buscar alguma coisa para comer. Como te sentes?
Maiara: Acho que bem - sorriu de canto - esquisita, mas acho que é normal
Gustavo: É, ainda é, amor - sorriu - e tu, minha pulguinha pequenina? Também dormiste bem? - falou para a barriga da Maiara e arrancou-lhe uma risada
Trocaram alguns carinhos, com o Gustavo a animar um pouco a namorada.
Enfermeiro: Posso? Bom dia - sorriu - venho trazer o pequeno almoço
Maiara: Obrigada - sorriu em agradecimento
Enfermeiro: O médico passa daqui a pouco para a observar, está bem? - sorriu
O enfermeiro saiu e os dois comeram, cada um o seu pequeno almoço.
Gustavo: Sabes, eu costumava trazer pão com ovo, para o pequeno almoço, quando comia aqui - sorriu
Maiara: Eu não acredito que tu fazias isso - semicerrou os olhos e deu um sorriso
Gustavo: Tinha esperança que acordasses com o cheiro de uma coisa que gostas - sorriu sem jeito - eu sei que é parvo
Maiara: És o melhor namorado do mundo, sabias? - puxou-o para um beijo - obrigada, por não me deixares
Gustavo: Eu não falho as minhas promessas - sorriu - além disso, eu amo-te muito. O meu lugar, é ao teu lado
Ouviram batidas na porta, depois de algum tempo.
Danilo: Bom dia, Maiara - sorriu - bom dia, Gustavo - cumprimentou o colega
Maiara: Bom dia, doutor
Danilo: Basta Danilo - sorriu - sou amigo do Gustavo - brincou - bom, os exames de ontem, mostram que a memória está bem, e a parte física, está debilitada, como é normal pelo coma e o tempo que passaste deitada, mas é recuperável
Gustavo: A sério? - falou com surpresa
Maiara: Como assim? Não era suposto? - respondeu confusa
Danilo: Não é que não era suposto - sorriu - digamos que, tendo em conta o tamanho do hematoma que tinhas, era pouco provável que conseguisses ficar recuperada a 100%, mas, neste momento e com os exames que tenho, posso dizer-te que há uma boa probabilidade de isso acontecer
Gustavo: O que é ótimo - sorriu aliviado
Maiara: Ele queria mesmo matar-me, não queria?
Danilo: Quem fez isto, agiu com muita maldade, Maiara - sorriu com compaixão - felizmente, tu estás a recuperar e esse bebé, é um verdadeiro sobrevivente, porque, pelo que sei, está com saúde para dar e vender
Gustavo: São os meus heróis - sorriu amoroso e trocou um olhar com a namorada
Danilo: São - sorriu - teus e da ala toda, porque todos admiramos muito os resultados, tanto os da Maiara, como os do bebé - falou com um sorriso - vamos começar a fisioterapia, e vamos fazer alguns exames neurológicos, para garantir que está tudo bem, sim?
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Contramão
FanfictionMaiara, uma engenheira cheia de gavetas desarrumadas na sua mente, encontra em Gustavo o ombro amigo que lhe fazia falta, para voltar a sorrir depois da sua vida ter sido virada do avesso. Além de uma bela amizade, haverá espaço para algo mais? Fiq...