Contramão

32. Proteção

Eu ouvi um BOA NOITE, meu povo? 😁

Capítulo de leve, chegando no sábado à noite 😂

Vem aí momento tenso, hein? 😬

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Depois do pequeno almoço, saíram os três do hotel. Entraram no carro do médico, que ia seguindo as indicações da Maraisa, até ao cemitério. Passaram por uma loja de flores.

Maiara: Podes parar? - pediu com a voz sumida

Gustavo: Claro - falou simpático

Ele estacionou, e os três saíram do carro. A Maiara, escolheu um ramo de flores grande, tinha rosas brancas e azuis claras, algumas florzinhas brancas mais pequeninas, e estava envolto em um papel castanho claro.

A Maraisa, escolheu também um ramo, mais pequeno, de margaridas brancas e alguma verdura.

Elas estavam abraçadas, e estavam a pagar as flores. Quando se viraram o Gustavo estava atrás delas e tinha também um ramo de flores na mão.

Gustavo: Vou só pagar, já vou ter convosco - sorriu de canto

As duas, saíram abraçadas. Cada uma com o ramo que tinha comprado e esperaram perto do carro. Pouco depois, o Gustavo saiu da loja com um ramo de orquídeas brancas. A Maiara, quando o viu mais perto, deu alguns passos na sua direção e abraçou-o.

Gustavo: Importaste? - falou no ouvido dela

Maiara: Não - falou com a voz sumida

Voltaram a entrar no carro. Já estavam perto do cemitério. Quando chegaram, saíram do carro e a ruiva respirou fundo várias vezes. A Maraisa, deu-lhe um beijo na cabeça, e o Gustavo fez o mesmo, ao mesmo tempo, do outro lado. Ela sentiu-se acarinhada por eles.

Entraram, e a ruiva seguiu entre as sepulturas, até onde estava o seu menino. Quando chegou lá, os seus olhos encheram-se de lágrimas, automaticamente. Vir ali, magoava-a muito.

A Maiara, pousou as flores que levava, abaixo do sítio onde estava escrito o nome do filho. Sentou-se ao lado da sepultura dele. Orou um pouco, e chorou. A Maraisa, deixou as suas flores ao lado das da amiga e abraçou a ruiva, com todo o amor que era possível naquele momento. Ela tinha estado ao lado dela depois do filho da Maiara morrer.

O Gustavo não quis intrometer-se entre as duas. Ficou em pé, perto delas. Ele estava emocionado. Além de lhe doer muito, ver a namorada assim, ele também pensava na mãe, quando o seu irmão morreu há anos. Limpou algumas lágrimas, e deixou as suas flores, ao lado das delas. Quando se levantou, os seus olhos bateram nos de Maraisa, que abraçava a amiga. Ela chamou-o.

O homem, ajoelhou-se ao lado delas, e abraçou as duas. Ele, encostou a cabeça na da Maiara.

Depois de algum tempo, a ruiva parou de chorar. A Maraisa e o Gustavo sentaram-se perto dela.

Maiara: Obrigada, por estarem aqui - falou com a voz sumida pela choro

Maraisa: Oh meu amor, estou sempre, desde sempre - limpou algumas lágrimas da cara da amiga - e agora temos também o doutor - brincou levemente

Gustavo: Sim, eu cheguei há pouco tempo mas, conta comigo - sorriu para a namorada e depois para a Maraisa - e tu também

A morena sorriu-lhe. Depois, em um impulso, a Maiara abraçou-o e puxou a Maraisa para o abraço.

Maiara: Não me canso de vos agradecer - deixou um beijo na cara de cada um

Depois de algum tempo, a Maraisa foi a um café ali perto, para comprar águas para eles. Estavam ali há algum tempo. A Maiara e o Gustavo ficaram no mesmo sítio.